Sartori corre contra o tempo para regularizar pagamentos em dia da Folha

O governo Sartori acha que o IPO do Banrisul e a adesão ao Plano de Recuperação Fiscal dos Estados, permitirão que a secretaria da Fazenda passe a pagar em dia os salários dos servidores públicos do RS.

É uma corrida contra o tempo.

Em setembro, os salários dos servidores do Executivo foram pagos até 13 de outubro.

Sartori não tem conseguido apoio decidido da Assembléia do RS, que só a muito custo e depois de longos meses de espera, vota medidas de ajuste, ainda assim as mais tímidas. As propostas mais ousadas, como a das vendas das estatais, não passam sequer em primeira votação. O governo também se queixa da intensa judicialização de medidas típicas do administrador público, que igualmente impede ou simplesmente procrastina decisões vitais sobre redução de custos. O caso mais recente é o da extinção de seis fundações, que mesmo com lei aprovada pelos deputados, acabou avocado pela Justiça do Trabalho, onde resultou cozinhada por 9 longos meses, até que o nó jurídico fosse desatado por liminar do STF.

4 comentários:

Anônimo disse...

Políbio e sua tropa de seguidores acham que esse Plano de Recuperação Fiscal vai ser as mil maravilhas...não vai mudar nada do que está hoje. Sartori já não paga a dívida com a União, não paga os salários, não paga os precatórios, não faz os repasses pra Saúde.


É tudo balela deste desgoverno.



Se o editor e sua tropa de fanaticos querem tanto esse Plano, por que não vão diariamente na Assembléia fazer panelaço? Os sindicatos fazem isto todo dia e conseguiram minimizar a situação deles

Anônimo disse...

Sartori se esforça mas a assembléia legislativa petralha não deixa o homem trabalhar.

Anônimo disse...

Imoral é o que fazem com a Tatiana

FERNANDO BRITO · 19/10/2017 - O Tijolaço

tatiana

A tentativa – bem sucedida, aliás – da direita de transformar os problemas do Brasil em algo sobre “moralidade sexual-religiosa”, com a ajuda de alguns bobalhões, imaturos, que se portam como crianças que arrastam uma vareta na grade onde há cães ferozes à solta é, para qualquer um que reflita um pouco, puro diversionismo, para que a imoralidade, a desumanidade, o vilipêndio do ser humano não chame a atenção.

Hoje, no UOL, Carolina Farias – com fotos de Lucas Landau – mostra o drama de Tatiana Cristina da Silva, 34 anos, mãe solteira de três filhos, de 17, 15 e 9 anos e que há um ano nem “bicos” consegue.

“Já passei aperto, mas esse é o pior. Ultimamente nem bico aparece. Faço faxina, passo roupa, faço o que aparecer. Nem que seja entregar papel. Estou surtando. “Antes, eu trabalhava e não faltava nada. Tinha danone na geladeira e o armário cheio. Agora é vaca magra. Não tem carne. Tem só arroz e feijão”…

A repórter conta também o que dizem os comerciantes, em plena “retomada”.

A impressão dos comerciantes e dos que atuam nas ruas do Rio é, como eles mesmos dizem, de que “o dinheiro não está circulando”

Não está, mesmo, porque a recessão não é uma praga divina, mas uma política econômica para que, resfriando a economia, se obtenha queda da inflação. E no Rio, ainda pior, porque Moro e companhia destruíram a indústria do petróleo e sua cadeia de suprimentos, motor da economia fluminense.

Os anéis e brincos do ladravaz Cabral são abjetos, mas não são a origem sequer de 0,00001% da ruína econômica do Rio.

Estamos diante da imoralidade da fome, do desemprego, da desesperança.

Tatiana trabalhava em um mercado no Leblon, bairro mais chique da Zona Sul Carioca – aliás, onde morava Cabral – “onde os clientes só chegavam em carrões”.

Os carrões continuam, Tatiana, talvez um modelo mais novo e mais caro.

Eles bateram panelas, protestando contra um tempo que estava fazendo você ser gente, como qualquer pessoa.

No próximo post, mostro como eles não aceitam ser “como qualquer pessoa”.

Anônimo disse...

IPO? Que IPO? IPO é oferta INICIAL de ações.

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