A ata da reunião de política monetária do Banco Central,
divulgada ontem, indicou que o ritmo e a magnitude de corte de juros serão
dosados de acordo com os progressos observados na desinflação da economia e no
avanço das reformas fiscais. Para o Banco Central, a frustração recente com a
atividade não é incompatível com a expectativa de estabilização e mesmo
recuperação do crescimento. Por isso, o foco da política monetária parece estar
mais concentrado nos riscos para a desinflação.
De todo modo, o Copom reconheceu
que a economia brasileira segue operando com alto nível de ociosidade,
especialmente no mercado de trabalho, o que pode levá-lo, em nossa visão, a
reavaliar os riscos para a desinflação caso a estabilização da atividade não se
confirme.
O corte de juros iniciado pelo Banco Central, por sua
vez, se amparou nas projeções do cenário de referência, mas as estimativas do
cenário de mercado desautorizam, por ora, apostas em ciclos de cortes mais
extensos.
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