A nova presidente do BNDES, Maria Silvia Marques Bastos, não está para brincadeira. Ao fechar as torneiras para o Badesul, ela decretou o fim do banco. É só uma questão de tempo. Maria Silvia agiu em conformidade com o ministro Henrique Meirelles e agiu como Pedro Parente, que limpa esqueletos na Petrobrás. Se o Badesul está quebrado e seu controlador, o governo gaúcho, também está quebrado, não há o que fazer.
Esta não é a primeira crise terminal que enfrenta o Badesul, porque com este nome, como banco de desenvolvimento, ele já tinha terminado no governo Collares, indo suas carteiras remanescentes para o Banrisul. O Badesul atual é desdobramento do que sobrou da antiga Caixa Estadual, liquidada no governo Britto.
Os Estados já não possuem bancos de desenvolvimento há muito tempo, exceção feita a Minas, mas mascaram isto com as chamadas agências de fomento. Eles são uma espécie de besouro, porque não deveriam voar.
O Badesul, como as demais instituições do gênero, tipo Badesc (SC) são, na verdade, agências de fomento (CLIQUE AQUI para examinar a lista de bancos e agências de fomento).
O corte dos repasses para o banco local não prejudicará ninguém, porque o BRDE e o Banrisul tgambém são agentes financeiros do BNDES.
Um comentário:
Tarso recriou o Badesul pra colocar seus coleguinhas.
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