A novidade é que o benefício (para os governos) da DRU desta vez também contemplarão os interesses de governadores e prefeitos. O governo gaúcho acha que o uso da DRU poderá gerar economia de até R$ 1,5 bilhão por ano. Como se sabe, algumas das principais despesas do Estado, como a dívida com a União, os precatórios e o Fundeb, determinam a aplicação de percentuais em uma base de recursos que é a Receita Corrente Líquida. Com a DRU, esses montantes serão reduzidos em 30%.
A proposta de emenda constitucional que prorroga a Desvinculação de Receitas da União, DRU, até 2023, irá amanhã a uma votação de segundo turno na Câmara dos Deputados.
A PEC terá que ir depois para o Senado.
Na prática, o Planalto poderá remanejar montante de até R$ 120 bilhões em 2016.
Até 2023, propostas orçamentárias e LDOs da União, Estados e municípios, não passarão de peças de ficção.
É a mais perfeita desordem fiscal.
6 comentários:
É o enxadão novo para cavar mais fundo o poço.E o Brasil descendo.
É o enxadão novo para cavar mais fundo o poço.E o Brasil descendo.Quando o Brasil não tiver mais jeito, chamarão os universitários, digo, Militares, para consertarem os estragos.
É o enxadão novo para cavar mais fundo o poço.E o Brasil descendo.Quando o Brasil não tiver mais jeito, chamarão os universitários, digo, Militares, para consertarem os estragos.
Mas uma coisa tem que ser dita - e muito: ou é isso ou a quebra total.
Naõ há receita que aguente o que a quadrilha roubou e usou mal.
Isso é uma injeção de cânfora no moribundo.
Rumo ao aeroporto, já.
Ao contrário, vai permitir deslocar dinheiro que é enterrado em programas ineficientes ou insustentáveis, como o SUS, e gastar em alguma outra área mais útil, como investimentos em infraestrutura, que poderão gerar riqueza e aumentar a arrecadação nos anos seguintes.
Parece que o Temer está indo de mal para pior. Jamais tão ruim quanto Dilma, coisa impossível.
Esther
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