O grande desafio dos próximos governos, incluindo aí um governo de transição, começa com o estabelecimento correto de prioridades para conceber uma estratégia sequencial de reformas que atinja seus objetivos. Nesta estratégia, primeiro é recomendável fazer as reformas econômicas (fortalecer direitos de propriedade e tornar mercados mais abertos e competitivos) e depois as reformas políticas. Não custa mencionar duas grandes lições de dois prêmios Nobel em Economia: Uma, a de Milton Friedman, que mostrou que a existência de competição econômica solapa a concentração de poder político; a segunda, a de Friederich von Hayek, que diz que nenhuma democracia é sustentável sem proteção a direitos de propriedade e mercados competitivos. Além disto, inverter a ordem das reformas pode ser desastroso: a Primavera Árabe aparece como exemplo, onde se buscou direitos políticos (democracia) antes de consolidar direitos econômicos (proteção à propriedade e mercados competitivos). Que esta tragédia humanitária decorre da inversão da sequência de reformas é tema de reflexão de economistas distintos como Daron Acemoglu e Niall Ferguson.
Desta forma, minhas sugestões para quem assumir a incumbência de consertar o estrago provocado pelas políticas "desenvolvimentistas" do governo Dilma são as seguintes.
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