Uma a uma, as explicações do ex-presidente sobre sua
relação com empreiteiras do petrolão vão ruindo, contam hoje os repórteres Robson Bonin e Pieter Zalis no site da revista Veja, www.veja.com.br
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O ex-presidente Lula é conhecido pela capacidade retórica
de vergar a realidade ao sabor de seus interesses. Quando ainda estava no
Planalto, essa habilidade fez dele um líder popular. Hoje, a capacidade do
petista de retorcer os fatos parece cada vez mais reduzida. Com frequência,
Lula tem sido cabalmente desmentido por eles. Recentemente, para ficar em um
exemplo, o ex-presidente ensaiou dizer que não era tão amigo assim do
pecuarista José Carlos Bumlai, preso na Operação Lava-Jato por intermediar
tenebrosas transações com personagens do petrolão em nome do próprio Lula e do
PT. Bastaram algumas fotos encontradas entre os arquivos apreendidos com Bumlai
para que a tentativa do petista de se descolar do amigo ruísse: as imagens
mostravam que o pecuarista, homem de livre acesso ao gabinete mais importante
da República durante o governo Lula, desfrutava a intimidade da família do
ex-presidente. Esse modo de dar de ombros a cada nova revelação desabonadora
ligando Lula ao maior escândalo da história do país virou hábito. Na semana
passada, houve um novíssimo desmentido, também embalado por evidências
incontornáveis.
Lula passou o ano de 2015 negando ser o dono de um
apartamento tríplex de 297 metros quadrados em um prédio de frente para o mar
do Guarujá, em São Paulo, construído e reformado sob medida pela OAS, uma das
principais empreiteiras do petrolão. Atraído pelo preço convidativo, o
ex-presidente decidiu investir no imóvel logo depois de seu lançamento, há
pouco mais de dez anos. O edifício, àquela altura, era uma obra da Bancoop, a
cooperativa ligada ao PT que, sob o comando do notório João Vaccari Neto,
tesoureiro do partido, foi à bancarrota depois de se transformar em uma
sucursal dos malfeitos petistas. Com a falência da Bancoop, mais de 3 000
famílias ficaram sem receber os imóveis negociados com a cooperativa. O mais ilustre
dos petistas, porém, não ficaria no prejuízo. Como VEJA revelou em abril, após
um pedido feito pelo próprio Lula a Léo Pinheiro, seu amigo e o principal
executivo da OAS, a empreiteira não apenas assumiu a construção do prédio como
ofereceu uma atenção especial, repleta de mimos, à unidade reservada para o
ex-presidente.
O agrado da empreiteira a Lula custou caro. A OAS gastou
700 000 reais para deixar o apartamento ao gosto da família do ex. O tríplex,
avaliado em 2,5 milhões de reais, passou por uma repaginação completa.
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4 comentários:
O foguetório seria maior na virada do ano se o Barba 'eu não sabia' fosse em cana. O cerco está se fechando pros lados do 'Chefe'.
Esse crápula é o típico chefão comunista. Prõ povão dá migalhas, prá elite dirigente, só luxo.
Políbio,
E a nave segue......!!!
A hora do cachaceiro está chegando!
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