A entrvista é de Guilherme Kolling. Vai na íntegra, a seguir:
''É muito difícil; Sartori só está adotando essa linha
porque as opções são zero'', diz Fogaça
Crítico ao PT, o deputado federal José Fogaça (PMDB)
avalia que não há motivos para o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT),
como defende parte da oposição. "Há um setor do País que está descontente
com a eleição, mas não há uma razão dada para impeachment", aponta.
Seis meses após seu retorno ao Congresso Nacional, Fogaça
mostra descontentamento com a falta de um debate sobre temas importantes para o
País neste momento de crise e observa, por exemplo, que a Câmara dos Deputados
teve a chance de votar uma reforma política que alterasse o sistema eleitoral
atual, o que não aconteceu.
Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, Fogaça ainda
comenta a difícil situação do governo José Ivo Sartori (PMDB), que parcelou a
folha de pagamento do Estado.
Jornal do Comércio - Qual é a sua percepção do Congresso
nessa sua volta como deputado?
José Fogaça - O Senado é diferente da Câmara...
Quando saí, havia terminado o governo Fernando Henrique (Cardoso, PSDB, em
2002), estávamos numa fase de muitas lutas: desde a ditadura, Diretas Já,
depois a elaboração da Constituinte, organização das leis complementares à
Constituição e, por fim, a guerra contra a inflação, com o Plano Real. Esses
últimos 12 anos foram bem mais favoráveis, não havia mais dívida externa
brutal, inflação, crises internacionais que levavam a ataques especulativos
violentos. Foram situações brutais, que Lula (PT) nunca enfrentou. Nesses 12
anos, o governo do PT teve uma situação muito mais favorável, preço das
commodities elevado, o real se tornou uma moeda forte e estável, com a possibilidade
de pensar um pouco mais alto nas políticas sociais. É uma época completamente
diferente, que agora resulta em uma outra crise, com outras características. E
é - múltipla política, econômica, orçamentária...
JC - Quando o senhor identifica o início desta crise?
Fogaça - Com o novo governo, na reeleição, surge a
visibilidade desses fatores na economia, além de outros aspectos relativos à
política, como a questão da Petrobras, as relações PMDB-PT no Congresso,
fatores que surgiram agora, distintos de épocas anteriores.
JC - A oposição está pautando o debate do impeachment da
presidente Dilma, fala-se nas contas no Tribunal de Contas da União (TCU), na
Operação Lava Jato. Qual é a sua avaliação?
Fogaça - O que está acontecendo neste momento é o
seguinte: há um setor do País que está descontente com a eleição da presidente,
as iniciativas do campo econômico, a contradição entre o discurso da eleição e
as iniciativas após a posse - aliás, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi
nomeado antes da posse. Então, descontentes com isso, procuram alguma coisa que
possa justificar um impeachment. Discordo de tudo o que a presidente fez,
inclusive não votei nela. Nosso projeto político tinha outra definição:
apoiamos Eduardo Campos (PSB, para a presidência), depois Marina Silva (PSB) e
depois apoiamos Aécio Neves (PSDB, no segundo turno). Foi a linha adotada pelo
projeto que elegeu Sartori. Então, trata-se de ter uma noção institucional, de
que não há uma razão dada para impeachment. Muita gente vai atrás, procura, enfim...
JC - O senhor quer dizer que há uma inversão: ao invés
de, a partir de um fato, discutir o impeachment, busca-se um fato para
justificar o impeachment?
Fogaça - Exatamente. Uma coisa é fazer oposição,
manifestações de rua contra as políticas da presidente. Outra coisa é querer
tirar a presidente por causa disso. E não estou perdoando o PT, porque o PT
também fez isso com o "Fora FHC". Queriam que o Fernando Henrique
fosse processado, submetido a impeachment ou que ele renunciasse, enfim, se
tenta fazer isso com a presidente (Dilma).
JC - Do ponto de vista democrático, institucional, não
estaria correto?
Fogaça - Não, ainda não cabe isso. Se couber, será
por um processo político, que vai resultar de quase um consenso da sociedade
brasileira, que aconteceu no período do (ex-presidente Fernando) Collor (PTB).
Fui senador, votei pelo impeachment, sou dos poucos daquela época que ainda
estão no Congresso. Mas aquela era uma situação, a de hoje é outra, tem
características diferentes. Não há esse consenso nacional, essa maioria pela
saída da presidente.
JC - O PMDB é o maior partido aliado do governo, tem o
vice-presidente Michel Temer. Qual é o papel do PMDB na estabilidade do País e
do governo?
Fogaça - Para mim é difícil, por causa da nossa
posição (contrária ao apoio ao PT na eleição), o que fazemos é respeitar essa
postura do PMDB que apoia o governo. A linha que temos adotado, os deputados do
PMDB que têm uma certa independência, é pensar sobretudo no interesse nacional.
JC - E um eventual rompimento do PMDB com o governo no
momento atual?
Fogaça - Não que eu não o queira, até gostaria que o
PMDB tivesse rompido. O momento atual é que fica muito complicado. Seria muito
negativo para o PMDB romper agora. Seria até uma situação de deslealdade. Já
que errou em apoiar o governo, agora não é o momento de consertar.
JC - O senhor vê alguma diferença no discurso de
candidatura própria do PMDB à presidência da República para 2018?
Fogaça - Há outro discurso, desejo por parte de
deputados, governadores, espero que esse discurso seja consistente. Vejo que há
uma parcela que olha com bastante interesse para o prefeito do Rio de Janeiro,
Eduardo Paes (PMDB).
JC - No Congresso, esse contexto de crise política desde
o início da nova legislatura desvia o foco de grandes questões, como a reforma
política?
Fogaça - Não desvia nem explica o fracasso dessa
tentativa. Poderíamos fazer isso (reforma política) até em razão da própria
crise, que demonstrou, por exemplo, a necessidade de uma profunda, séria e
meticulosa reforma política. Não foi o que aconteceu.
JC - O senhor defendia o fim de financiamento privado de
campanha...
Fogaça - Defendia excluir as empresas privadas do
mundo político, não tem que ter relação com as empresas. Não foi o que
aconteceu. A reforma política foi mal sucedida. Muita coisa foi aprovada (na
Câmara), mas é superficial e secundário. O essencial seria um sistema eleitoral
que reduzisse custos de campanha, mas ficou o mesmo sistema, com fatores que
levam cada um (candidato) a correr mais do que o outro em busca de recursos
financeiros. Isso continua e deveria ter sido anulado na origem, ou seja,
campanhas que fossem necessariamente de baixo custo. Há vários sistemas
eleitorais que poderiam ser adotados, desde o voto distrital absoluto, como o
da Inglaterra, que acabaria com a necessidade de grandes financiamentos. Outro
exemplo é o voto por lista (fechada dos partidos), não há necessidade de um
candidato fazer campanha individualmente.
JC - O senhor defendia lista fechada?
Fogaça - É uma das alternativas. No debate que
integrei na Comissão Especial da Reforma Política, na Câmara, se chegou à
conclusão que o ideal seria o voto misto, pelo qual teria o voto em lista,
(para eleger) metade dos deputados, e a outra metade pelo sistema atual. Isso
seria um avanço extraordinário, mas não foi acatado.
JC - O plenário não levou muito em consideração o
trabalho da comissão.
Fogaça - O plenário não levou nada em consideração.
Nada, zero. Porque o presidente (da Câmara, Eduardo Cunha, PMDB-RJ) nomeou de
última hora um relator, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e anulou totalmente o
trabalho da comissão. O que veio para o plenário foi um relatório novo e
desvinculado da comissão, produzido pelo deputado nomeado em última hora pelo
presidente Eduardo Cunha.
JC - Podem ocorrer mudanças positivas nessa legislatura?
Fogaça - A matéria já foi aprovada, a reforma do
presidente da Câmara e dos que se afinam com as ideias dele foi alcançada. Mas
não é a reforma que a comissão da reforma política queria. Quais eram os
objetivos? Atender ao clamor popular. A população reclama dessas deformações
que existem no sistema eleitoral e que muito têm a ver com a presença das
empresas, de financiamentos. O modelo apresentado pela comissão, de voto
distrital misto, tinha bom senso para fazer um grande avanço, mudar o sistema
eleitoral e, ao mesmo tempo, manter elementos importantes (do atual).
JC - Uma análise repetida neste ano foi de que o
Legislativo retomou o seu protagonismo e deixou de ficar a reboque do
Executivo. O senhor concorda?
Fogaça - Em parte. Ganhamos independência, ou seja,
o Executivo deixou de pautar o Congresso. Mas quem pauta o Congresso hoje é a
presidência da Câmara, e isso não significa que o Congresso esteja pautando o
Congresso. Reconheço que há um trabalho intenso. A questão é o conteúdo...
JC - A qualidade das votações em plenário?
Fogaça - E o que leva a essa decisão de pauta. Temos
um colégio de líderes com 28 partidos. Alguns têm dois ou três deputados. Naquele
colégio de 28 partidos, vigora um sistema que não conheço, mas quem dá as
cartas é o presidente (da Câmara). Não sei se a pauta que estamos seguindo é a
melhor, das necessidades cruciais do País. Esse debate não existe no Congresso,
a pauta está sendo feita previamente. O que se tem é o seguinte: o colégio de
líderes define uma pauta e depois a gente vota contra ou a favor.
JC - E nesse contexto de crise, não seria o caso de
buscar uma pauta comum para evitar que o País fique paralisado?
Fogaça - Isso deveria ter uma influência, mas não
tem. Tanto que a reforma política foi votada sem levar minimamente em
consideração tudo isso.
JC - Casos de corrupção e o sistema político-eleitoral...
Fogaça - Parece que não há relação...
JC - E mudanças no pacto federativo?
Se vê a situação do
Estado, agora as dificuldades para pagar a folha do funcionalismo. É possível
haver melhora nessa partilha de recursos?
Fogaça - Temos que buscar uma mudança do pacto
federativo, mas o Rio Grande do Sul está nessa situação não só por causa da
distribuição de recursos. Outros estados vivem uma situação difícil, todos
estão em crise, o País também, mas a crise do Rio Grande do Sul é única. Em boa
parte, a culpa também é nossa, distribuída ao longo de muitos governos.
JC - Ao que o senhor atribui essa parte da culpa?
Fogaça - À dificuldade de tomar medidas duras, ao
fato de nenhum governador querer tomar medidas impopulares. Sartori está
enfrentando essas questões de frente e estamos vendo a reação. Enfim, é muito
difícil. Nenhum governador quer enfrentar essa situação, só se não tiver outra
alternativa. Todos evitaram isso. E Sartori só está adotando a linha que está
adotando porque as opções que ele tem são zero.
JC - Recursos da União estão descartados?
Fogaça - Se a União está tentando reduzir gastos e,
ao mesmo tempo, tendo suas dificuldades gritantes, pensar que vai socorrer o
Rio Grande do Sul é uma hipótese muito pouco provável.
JC - Seria ingenuidade esperar esses recursos?
Fogaça - Não. Cabe ao governador, e é o que ele está
fazendo, tentar todos os meios e caminhos que estejam a seu alcance.
JC - Mas tem que tomar medidas aqui...
Fogaça - Sou solidário com ele em qualquer coisa que
fizer. Sei da boa intenção, boa-fé e seriedade do Sartori. O fato é que a crise
é gigantesca e está sendo enfrentada de maneira transparente pelo governo.
Diante de uma situação tão negativa, vejo um governador franco, honesto e
positivo.
JC - E existe apoio político para o governo aprovar
medidas duras na Assembleia?
Fogaça - Em tese, sim, do ponto de vista matemático
e político, na soma das bancadas... Mas tudo isso vai depender dos debates e de
que alternativas à crise o governo vai apresentar no futuro. O governo tem duas
saídas: aumentar impostos, arrecadação ou cortar gastos. O governo está lidando
com a crise das finanças do Estado, que merece um enfrentamento muito duro.
JC - O governo projeta um plebiscito para privatizações.
É uma saída?
Fogaça - É um dos caminhos e pode ser um dos complementos.
A privatização faz parte daquela redução de custos. A privatização sozinha não
resolverá. Ela é parte, um elemento, que ajudará a criar bases permanentes de
redução de custos.
Perfil
José Alberto Fogaça de Medeiros, 68 anos, é natural de
Porto Alegre. Formado em Direito e Letras pela Pucrs, iniciou sua vida política
no movimento estudantil. Foi professor, compositor, comunicador e cronista.
Lutou contra a ditadura militar e ingressou na vida pública em 1978 pelo então
Movimento Democrático Brasileiro (MDB), elegendo-se deputado estadual. Quatro
anos depois, chegou à Câmara dos Deputados e, em 1985, atuou na campanha pelas
Diretas Já. Em 1986, elegeu-se senador pelo PMDB, permanecendo na Casa por dois
mandatos (1987-2002). Foi um dos responsáveis pelo texto final da atual
Constituição Federal e relator do Plano Real. Em 2001, migrou para o PPS e,
três anos depois, interrompeu a trajetória de 16 anos de gestão petista em
Porto Alegre, ao vencer a eleição para a prefeitura. Em 2007, Fogaça retornou
ao PMDB, pelo qual foi reeleito prefeito da Capital no ano seguinte. Renunciou
ao comando do Paço Municipal em 2010 para concorrer ao governo do Estado.
Perdeu a disputa. Em 2014, elegeu-se suplente de deputado federal e assumiu o
mandato em fevereiro deste ano.
23 comentários:
PMDB não quer impeachment porque sabe que não terá capacidade de tirar o Brasil da situação econômica em que se encontra.
PMDB é outro visionário > mas só com olhos do outros.
Concordo com Fogaça.
A Dilma que trate de Renunciar.
Loucos e Lunáticos tomaram à República.
Definitivamente queimou o filme comigo. Nunca mais.
Mais um desavisado .... ou alguém que está querendo vender alguma coisa à "deliquenta".
COMO SE A CAMPANHA ELEITORAL DA DIUMA NÃO FOI PAGA
COM DINHEIRO ROUBADO.
QUEM TEM PRESSA COME CRÚ.
FOGAÇA NA ÂNSIA DE ALIVIAR O PARTIDO PELO ATROPELO DO VISIONÁRIO SARTORI, ACABOU FALANDO ANTES DO TEMPO. PIOROU A SITUAÇÃO PARTIDÁRIA PARA O PMDB.
EM TEMPO: SAROTI VAI PARA A DILMA AMANHÃ, OU JÁ ESTÁ LÁ ?
mais um que foi mordido pela mosca petista.
Continua o mesmo do tempo de Prefeito !
Alguem me explique: quem é esse Fogaça?
Pouco a pouco, para o bem do Brasil, todos aqueles ditos de esquerda das décadas de 60 e 70 estão se revelando, não enganam mais.
Só o que aconteceu na Petrobras já é motivo para a Dilma sair presa do palácio, e o cara vem dizer que não há motivos para o Impeachment ?
Falou nada outro bunda mole que nunca fez nada pelo Rio Grande quando senador. Vai catar coquinho mané.
Joel
"Deus vomitará os mornos!". Fogaça é outro exemplo acabado de um baita "morno", assim com Simon. Esse pulha é outro que é a favor de convescote com ladrões e trampulinagens para defendê-los. Caia fora José Fogaça, que o teu tempo já acabou. Ponha o pijama, tome tua sopinha e teu remédio do Alzheimer e... vá para pqp!
É LAMENTAVEL O POSICIONAMENTO DO EX-PREFEITO. DEPOIS DE PASSAR 16 ANOS NO SENADO FEDERAL E TER PRODUZIDO EM BENEFÍCIO DO RIO GRANDE(estado que o elegeu) SÓMENTE A CANÇÃO "VENTO NEGRO", AGORA PARECE QUE VAI SE DEDICAR A PRODUZIR OUTO SUCESSO O "VENTO VERMELHO"; UMA ENTREVISTA DESFOCADA DOS ACONTECIMENTOS, PARECE QUE OS DESCONTENTES COM O PT SÃO OS PARTIDOS OU AS PESSOAS QUE PERDERAM AS ELEIÇÕES. NÃO VÊ QUE, QUEM ESTÁ ACUSANDO O LULOPETISMO E A DILMA, É O MINISTÉRIO PÚBLICO, A POLICIA FEDERAL, OS ÓRGÃO DE INVESTIGAÇÃO, NÃO OS PARTIDOS.
ESTÁ EQUIVOCADO OU, AINDA NÃO TEM NOÇÃO DE QUE O RESPONSÁVEL PELOS ATOS DE UMA ADMINISTRAÇÃO É O ORDENADOR DE DESPESAS, O CHEFE MÁXIMO, O QUE PÕE O DESPACHO DE CONVENIÊNCIA EM QUALQUER PROCESSO ADMINISTRATIVO, É SIMPLES ASSIM....AGORA FORMAR QUADRILHA PARA SAQUEAR UM PAÍS, MONTAR UM MINISTÉRIO COM 39 INCAPAZES APANIGUADOS POLÍTICOS, ISSO É PERSEGUIÇÃO????
LAMENTO PREFEITO, PISOU NA BOLA, ACHO MELHOR VOLTAR A CARREIRA ARTÍSTICA.
Imaginem só...: a Véia da Mandioca é derrubada do cargo. Quem assume...? o Temer...? vai continuar a mesma M@#$%. O Aécio assume...: vai pegar a HERANÇA MALDITA que o desgoverno da Véia criou e o PT volta prá oposição, volta prás ruas, com MST, UNE(que está quieta nesse governo corrupto). Então deixem a Véia da Mandioca resolver os problemas que ella mesma criou.
POLITICO, MUSICO E CANTOR NUCA VAITER O MEU VOTO -NÃO PASSA DE UM FROXO....
O sr. José Fogaça, é um político apático e com postura subserviente. Quer oportunidade maior do que estamos vivendo para debater temas de grande monta.
A crise gera a possibilidade de debate, análise e reflexão e a paralisia foi gerada e mantida pelo próprio governo, por meio da arrogância, prepotência e incompetência na gestão da “res publica”.
Não há como promover políticas sociais, sem equilíbrio e estabilidade econômica, financeira e fiscal e se aquelas são desenvolvidas sem porta de saída (bolsa família), gerarão uma subclasse tal como comprovado pelo psiquiatra Anthony Daniels que utilizada o pseudônimo de Theodore Dalrymple, em sua obra, A Vida na Sarjeta. Resultado do “Welfare state”, ou Estado de Bem-Estar Social.
Não houve apenas contradição entre discurso (2014) e realidade (2015), houve um enorme estelionato eleitoral. As pedaladas era a confissão de que o rumo estava errado e mesmo assim o desejo de manter-se junto ao poder foi maior, pouco importando os meios para conseguilo.
Dilma e seus asseclas trouxeram o país a uma crise sem precedentes e a sua manutenção no governo faz somente prolongar o sofrimento. A credibilidade se dará com Fora Dilma e Fora PT da vida pública nacional e com ideais conservadores e liberais.
Acho que quase tudo já foi dito, mas vale acrescentar:
-- ((Atender ao clamor popular!!))
Não deputado: para de referir-se a clamor popular, população brasileira, sociedade civil organizada ou coisas do gênero -- fale por si e pelos que "ainda" lhe deram votos. O momento é outro muito diferente de quando foi senador por 16 anos.
O BRASILEIRO (o PATRIOTA, já está acordado) e mostrando que não é burro como foi tido todos esses anos, pelos governantes, mas também pelo menos por boa parte de representantes de seu partido e que continuam insistindo com isso.
-- ((Há vários sistemas eleitorais... desde o voto distrital absoluto, como o da Inglaterra, que acabaria com a necessidade de grandes financiamentos. Outro exemplo é o voto por lista (fechada dos partidos), não há necessidade de um candidato fazer campanha individualmente.... o ideal seria o voto misto, pelo qual teria o voto em lista, (para eleger) metade dos deputados, e a outra metade pelo sistema atual. Isso seria um avanço extraordinário, mas não foi acatado.))
Qualquer das iluminadas situações que menciona pode funcionar muito bem em algum outro país ((quando a coisa aperta, saem a citar outras nações, como se pudesse haver paralelos...) mas por aqui o nome disso é "voto de cabresto" e como BRASILEIRO posso afirmar que não desejamos isso.
Sobre a situação política e econômica do Brasil, pode ser que 16 de agosto mude a sua avaliação -- "o pior cego é aquele que não quer ver", como diz o adágio popular....
Acho que quase tudo já foi dito, mas vale acrescentar:
-- ((Atender ao clamor popular!!))
Não deputado: para de referir-se a clamor popular, população brasileira, sociedade civil organizada ou coisas do gênero -- fale por si e pelos que "ainda" lhe deram votos. O momento é outro muito diferente de quando foi senador por 16 anos.
O BRASILEIRO (o PATRIOTA, já está acordado) e mostrando que não é burro como foi tido todos esses anos, pelos governantes, mas também pelo menos por boa parte de representantes de seu partido e que continuam insistindo com isso.
-- ((Há vários sistemas eleitorais... desde o voto distrital absoluto, como o da Inglaterra, que acabaria com a necessidade de grandes financiamentos. Outro exemplo é o voto por lista (fechada dos partidos), não há necessidade de um candidato fazer campanha individualmente.... o ideal seria o voto misto, pelo qual teria o voto em lista, (para eleger) metade dos deputados, e a outra metade pelo sistema atual. Isso seria um avanço extraordinário, mas não foi acatado.))
Qualquer das iluminadas situações que menciona pode funcionar muito bem em algum outro país ((quando a coisa aperta, saem a citar outras nações, como se pudesse haver paralelos...) mas por aqui o nome disso é "voto de cabresto" e como BRASILEIRO posso afirmar que não desejamos isso.
Sobre a situação política e econômica do Brasil, pode ser que 16 de agosto mude a sua avaliação -- "o pior cego é aquele que não quer ver", como diz o adágio popular....
Esse sujeito e um ridiculo murista!So e bom para cantarolar e fazer poesia! Um absurdo apoiar essa comunista ladra!!!
COVARDIA É O TEU NOME - JOSÉ FOGAÇA.
Mais um com síndrome do bom mocismo das canalhas esquerdas, todos se protegem e o Brasil decente que se lixe.
QUEM CONHECE ESTE CARA DESDE OS TEMPOS DOS CURSINHOS EM Q ELE DAVA AULA?
FARINHA DO MESMO SACO.
Postar um comentário