A cada meia hora um professor estadual gaúcho vai para casa com salário integral, por vontade própria. Um por hora fica doente.

Neste primeiro semestre, a cada meia hora de cada dia útil de oito horas, um professor foi para casa, afastado por vontade própria da sala de aula. 

Foram 2.584 afastamentos.

Não existe nada igual em qualquer outra repartição do Estado.
Ninguém foi demitido, porque ao gerir o dinheiro dos contribuintes, o governo é bom patrão.

Sem contar 1.156 que pediram licença para tratamento de saúde, o que quer dizer que a cada hora de dia útil 1,1 professor fica doente no RS.

Uma epidemia. 

Os grandes números foram publicados hoje pelo jornalista Túlio Millmann, Zero Hora, mas o editor tratou de calculá-los sobre os 127 dias úteis do semestre, 8 horas diárias. Os dados são da secretaria estadual da Educação. 

Entenda como ficou o resultado:

Afastamentos
2.584 - 20 por dia ou  2,5 por hora.
Aposentados
1.448/11/1,3
Tratamento de saúde
1.156/9/1,1
Licenças-maternidade
574/4,5/0,6
Desligamentos pedidos
508  ou 4 por dia.
Mortes

53  ou  0,4 por dia.

8 comentários:

Anônimo disse...

É triste presenciar um povo autodestruindo. Só para acrescentar, uma empresa calçadista do interior do estado com 230 funcionários em 62 dias úteis foram "aplicados" 454 atestados médicos. Detalhe interessante, nenhum acima de 15 dias, ou seja, dane-se quem gera riqueza, que emprega e paga seus impostos!

Anônimo disse...

Abandonei a profissão não só pelo baixo salário, mas para não ter que aturar mais essa cultura dos encostados, colegas espertinhos que vivem metendo atestado para não ir trabalhar e sobrecarregam os demais. Isso quando não cometem o absurdo de terem 40 horas no estado e ainda acumularem 20 ou 40 aulas no município, sendo maus professores em ambos casos, mas com o beneplácito de diretores. Tinha que acabar com essa enganação e ter uma lei proibindo que professores tenham mais do que 40 horas de aula semanais.

Anônimo disse...

Aqualito e Pingo de cristal
Mais uma prova cabal de que existe um descaso com a situação da Educação no Rio Grande do Sul. Está provado que os Governadores do RS não se preocupam com a situação da Educação. Não se coloca à frente dessa pasta um administrador, um gestor, porque se existisse, já teria se deparado com essa situação e tentado resolver. Tiremos uma prova: Situação 1: Os Secretários da Educação que passaram por aquela pasta não sabiam dessa situação. Diagnóstico: má gestão, incompetência e descaso. Situação 2: Os Secretários que passaram por ali sabiam dessa situação. Diagnóstico: má gestão, incompetência e descaso. A sociedade não deve apontar o dedo acusador para a categoria profissional dos professores, da mesma forma que não deve fazê-lo em relação às distorções da folha de pagamento do Poder Judiciário e Legislativo. É preciso questionar toda a estrutura que possibilita essas e outras distorções.

Anônimo disse...

Sendo Generoso, pelo menos 50 % dos professores, são despreparados, deveriam estar em sala de aula junto com alunos.
São Preguiçosos, não se atualizam e seu projeto de futuro é justamente obter aposentadoria.
um Professor na Finlândia por exemplo fala pelo menos 04 idiomas, só para citar UM EXEMPLO. Estão em permanente desenvolvimento pessoal e intelectual, independentemente de Governos.
Aqui vão alegar as condições de trabalho, umidade do Ar, segurança, o sindicato, a derrota da seleção......

Anônimo disse...

Já escrevi neste blog, só tem um remédio: comprar vagas nas escolas particulares e migrar os alunos da rede pública. Bota chefe no lombo destes professores e quero ver se a coisa não funciona. Quem tem filho em escola particular sabe que funciona. E ainda mais,sairia bem mais barato para o estado, com melhor qualidade de ensino. Mas para fazer isso tem que ter cabelo no peito e não temer estes comunistas que acabaram com o ensino público!

Anônimo disse...

greve e mais greve por melhores salarios

Anônimo disse...

As escolas públicas,com a eleição de diretores, transformaram-se em sedes eleitorais do PT. Os professores se digladiam para vencer a eleição, usando até de golpes baixos. Em vez de se preocuparem com a educação,fazem campanhas eleitorais,defendendo candidatos de tal ou qual partido. A escola perdeu sua verdadeira natureza: em vez de educar,faz política ideológica. E não é de agora.
Desde que o PT surgiu,começaram as greves pontuais,por um ou outro motivo. Com isso a classe média debandou para as escolas particulares e as escolas públicas ficaram entregues à demagogia e populismo. Os alunos, hoje,vão à escola não para aprender,mas para ter uma vida social, ingerir algum alimento, receber alguma atenção. Para complicar,desajustados sociais são enviados para "ressocialização", promovendo confusões e discórdias. E os deficientes "incluídos" não aprendem nada,porque as monitoras sabem menos que as professoras: são estudantes! O caos está instalado no ambiente escolar!

Anônimo disse...

Em funcionalismo público estadual esta é apenas uma ponta do iceberg! Faltam os números do resto! E não adiante ter cabelo no peito tem, também, que ter os culhões de aço.

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