O juiz Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação
Lava Jato, surpreendeu todos os que o criticaram pelo açodamento na prisão da irmã de Vaccari Neto e tentaram desmoralizá-lo, porque nesta sexta ele deu um prazo de 5 dias para o ex-tesoureiro do PT explicar depósitos em dinheiro na conta de sua mulher, Giselda Rousie de Lima.
O esclarecimento pedido pelo magistrado se deu após um pedido de revogação da
prisão preventiva de Vaccari, feito por sua defesa.
A cunhada, foto ao lado, e a mulher (a segunda foto), aparentemente foram convundidas pela PF, pelo MPF e por Moro. Com isto, a cunhada, que tinha sido presa para justificar os depósitos, acabou solta porque alegou não ter sido ela a mulher apanhada nas fotos fazendo depósitos na conta de Giselda, mas era a própria Giselda quem aparecia no flagrante.
O caso deixou mal a PF, o MPF e o próprio Moro, que agora dá o troco.
Caso Vaccari Neto não se explique, o MPF poderá, desta vez, pedir a prisão da própria mulher dele.
“Em vista da louvável disposição da defesa para
esclarecer os fatos e considerando a relevância do ponto para a prisão
preventiva, intime-se a defesa para, querendo, esclarecer os aludidos depósitos
em dinheiro de R$ 583.400,00 entre 2008 e 2014 na conta de Giselda Rouse de
Lima, aparentemente sem origem comprovada, demonstrando origem e natureza dos
valores”, afirmou Moro. “Prazo de cinco dias.”
A força-tarefa da Lava Jato identificou depósitos
‘picados’, no limite próximo de R$ 10 mil cada, que somaram R$ 322,9 mil em
conta da mulher de Vaccari. Em um único dia, 12 de dezembro de 2013, Giselda
teria recebido cinco depósitos, quatro deles no valor de R$ 2 mil e um de R$
1.500. O rastreamento bancário de Giselda pegou o período entre 1.º de julho de
2006 e 18 de dezembro de 2014.
Além dos depósitos ‘fatiados’, os peritos do Ministério
Público Federal constataram, a partir da quebra do sigilo bancário, que caíram
na conta da mulher do tesoureiro do PT repasses superiores a R$ 10 mil, também
em dinheiro, que somaram R$ 260,5 mil, entre 19 de setembro de 2008 e 29 de
outubro de 2012. As quantias somadas chegam aos R$ 583,4 mil que a Justiça quer
que Vaccari explique.
6 comentários:
Nem o MST invade os latifúndios do lulinha e nem os saidinhas de banco incomodam os petralhas.
E a qui na província a esposa do Presidente da Assembleia Edson Brum foi condenada por processo do Ministério Publico por ser funcionaria fantasma em 2004 exercia cargo FGTAS de Lageado sem nunca comparecer.
Certamente pelos serviços de mula prestados ao partido petralha!
Sim, como o Juiz Moro "Como não achou nada nem nas contas bancárias, nem nas declarações fiscais do tesoureiro do PT, agora quer que ele explique os R$ 583 mil movimentados por sua mulher, de 2008 a 2014", porque a sua esposa movimentou menos de R$ 7 mil por mês nos últimos 7 anos?"....
SE PRENDER ELA, COM CERTEZA A IGREJA CATÓLICA CHAMA FIÉIS DURANTE A MISSA PARA ASSINAR PETIÇÃO PARA LIBERTAR.
Não entendi!!amigo(a) o que a igreja tem a ver com os corruptos. Alias, eles nem acreditam em Deus pois se acreditassem não mentiam.
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