Artigo, Tarso Francisco Pires Teixeira - Os massacrados de Faxinalzinho

Assassinados a sangue frio, covardemente, os dois irmãos foram encontrados e recolhidos desfigurados, no meio do mato. A foto é do site da Rádio Comunitária Liberdade FM.
CLIQUE AQUI para ler, também, "A questão da terra e a omissão estatal", do advogado Diogo Sequeff Fries, Zero Hora de sexta-feira. 


O autor é vice-presidente da Farsul, RS. O artigo foi publicado pelo Jornal do Comércio de hoje. O caso do massacre dos irmãos Anderson e Alcemar, trucidados por índios caigangues no âmbito de uma emboscada traiçoeira, não recebe sequer 5% do espaço dedicado pela mídia brasileira aos eventos relacionados com o menino Bernardo, e no entanto foram crimes igualmente atrozes. Leia tudo:

Anderson de Souza e Alcemar de Souza. Dificilmente o leitor recordará destes nomes, mas talvez tenha ouvido falar de um certo Douglas Rafael da Silva, chamado “DG”. Seu nome foi mencionado diversas vezes, ao longo das últimas semanas, após morrer em decorrência de um tiro em uma operação policial na favela Pavão Pavãozinho. Era dançarino de um programa de tevê, e por isso, todos os órgãos de imprensa lamentaram sua perda. Mas não as de Anderson e Alcemar. Estes dois não tinham amigos na mídia, não tinham proximidades suspeitas com traficantes, não lamentavam publicamente quando chefões do tráfico morriam. Eram apenas produtores rurais de Faxinalzinho, vítimas de um conflito insuflado diretamente pela irresponsabilidade de agentes do governo federal.
Eram produtores rurais no município de Faxinalzinho, no Alto Uruguai, onde movimentos indígenas, com apoio da Funai, reivindicam a demarcação de reservas em áreas que pertencem a famílias de agricultores há mais de 100 anos. Anderson e Alcemar, como tantos outros pequenos agricultores da região, não tomaram aquelas terras de ninguém. Anderson e Alcemar foram covardemente atacados por um bando de cerca de 30 índios caingangues nas proximidades de Linha Coxilhão. Eles não estavam em conflito com os manifestantes indígenas. 
A mídia não vai mostrar o choro das esposas de Anderson e Alcemar. Movimentos de direitos humanos não farão passeata exigindo Justiça. A ministra, mesmo sendo gaúcha, não virá ao Sul chorar seus cadáveres. Porque, no Brasil, movimentos de direitos humanos só choram e protestam por mortos com “pedigree” ideológico de esquerda: tem que morar em favela e ser amigo de traficante. Nada de chorar por quem produz alimentos, ainda mais se for assassinado por índios, esses injustiçados, posando de eternos excluídos em suas aldeias de fachada, com parabólica e tevê a cabo. Estas famílias ainda poderiam estar com seus pais e esposos, não fosse a omissão e leniência cúmplice do governo federal.

8 comentários:

Anônimo disse...

Políbio,

Verdade nua e crua!!

JulioK

Anônimo disse...

Se o estado e a justiça não defendem os trabalhadores e as pessoas decentes e honestas, está na hora destas pessoas começarem a se organizar para colocar as coisas em seus devidos lugares antes que seja tarde demais. É sabido que essas atitudes estão sendo fomentadas pelo governo petralha e pela esquerda que querem acabar com o direito à propriedade para provocar a insegurança e o caos social!
Você que possui mais de uma propriedade e ainda não percebeu o que está acontecendo, abra o olho, esse negócio de invasão já está chegando nas cidades. Em São Paulo proprietário que colocavam placas em seus imóveis para alugar, tiveram que retira-las pois estavam sendo invadidas por sem tetos ou colocando seguranças para não tê-las tomadas.
O primeiro passo é retirar os petralhas do governo nas próximas eleições, e depois fazer uma faxina ideológica de esquerda no país!

Anônimo disse...

Quem vota na esquerda (como a maioria da populacao dos grotoes do RS e do Brasil- como Faxinalzinho) tem o que mercece. Perdao pela franqueza.

Anônimo disse...

No site do TSE em Faxinalzinho Dilma fez 53% dos votos no segundo turno e Serra fez 42%.
Pra governador Tarso fez lá 45% e Yeda 35%
Faxinalzinho vota no PT. Agora nao adianta reclamar!

adriano disse...

continuem votando pt e os proximos serão seus filhos, netos, aqueles que são caro.

Anônimo disse...

PSDB vai à Justiça Eleitoral contra pesquisa sobre falta d'água em SP:

A falta d’água no Estado de São Paulo afetou 23% dos paulistas nos últimos três meses. O índice sobe para 35% na região metropolitana, contra 30% na capital e 14% no interior. O problema é duas vezes maior entre as famílias de menor renda, atingindo 12% dos que ganham mais de dez salários-mínimos e 25% entre os que recebem até um salário.”

“Os dados são de pesquisa do Instituto Data Popular, que ouviu 18.534 pessoas em 70 cidades do Estado. Pelo levantamento, 59% dos paulistas acreditam que sofrerão com falta d’água até o fim do ano. E apontam como principal culpado pelo problema o governo estadual (Geraldo Alckmin (PSDB) (41%), a Sabesp (29%), o governo federal (9%) e a falta de chuva (7%).”

PSDB quer proibir que a população saiba da falta de água

O diretório paulista do PSDB apresentou nesta quarta-feira (7) uma notificação à Justiça Eleitoral contra o Instituto Data Popular por causa de uma pesquisa de opinião sobre a falta d'água no Estado, governado pelo tucano Geraldo Alckmin.

O partido considera que o levantamento feito com 18.534 pessoas em 70 cidades "tem nítida natureza eleitoral" e deveria ter seguido recomendações como o registro prévio. Parte dos resultados foi publicada na coluna Mônica Bergamo de hoje.

Procurado para comentar a ação, o presidente do instituto, Renato Meirelles, não foi localizado.

Segundo a pesquisa, a falta de abastecimento afetou 23% dos paulistas nos últimos três meses. O índice sobe para 35% na região metropolitana, ante 30% na capital e 14% no interior. O problema é duas vezes maior entre as famílias de menor renda, atingindo 12% dos que ganham mais de dez salários-mínimos e 25% entre os que recebem até um salário.

Ainda de acordo com o instituto, 59% dos paulistas acreditam que sofrerão com falta d'água até o fim do ano. Eles apontam como principal culpado pelo problema o governo estadual (41%), a Sabesp (29%), o governo federal (9%) e a falta de chuva (7%).

Para o PSDB, embora a pesquisa não seja sobre intenção de voto, ela "trata da avaliação do eleitor quanto a serviços públicos" e "impacta o ambiente eleitoral, em ano em que se realizam as eleições estaduais com a possibilidade de reeleição".

A legenda pede, no documento, que o Tribunal Regional Eleitoral notifique o Data Popular para que o instituto forneça informações como o nome de quem contratou a pesquisa, valor pago por ela, questionário aplicado aos entrevistados e metodologia.

Além disso, o partido quer autorização para ter "acesso ao sistema interno de controle, verificação e fiscalização da coleta de dados, incluídos os referentes à identificação dos entrevistadores" para que "possa confrontar e conferir os dados publicados". Deu na Folha

Luiz Vargas disse...

Por que será que o quadrilheiro PeTralha Sgarbi não deu nenhum PiTaco sobre a notícia postada???

Anônimo disse...

EU NÃO SABIA QUE FAXINALZINHO ERA PT, AGORA QUE AGUENTEM, O POVO ADORA SER ENGANADO GUAIBA SE TIVESSE A FORD HOJE SERIA UMA METRÓPOLE, POIS A PERDERAM E CONTINUAM A VOTAR NO PT.


EDUARDO MENEZES

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