A nova ordem da internet: #vemprarua

Clipping Revita IstoÉ - 23/06/2013
O grande líder

De todas as transformações desencadeadas pela internet nos últimos anos, talvez a mais extraordinária de todas esteja em curso neste exato momento. Se é verdade que todo grande movimento popular é resultado da força magnética de um líder, agora é possível afirmar que a onda de protestos se deve ao poder irresistível de um novo tipo de liderança. Na segunda década do século 21, os movimentos populares nascem, amadurecem e avançam de forma avassaladora no universo quase ilimitado das redes sociais. Os protagonistas da indignação atendem pelo nome de Facebook, Twitter, Tumblr, WhatsApp e YouTube, os canais de comunicação mais usados pelos manifestantes para plantar suas ideias, arregimentar seguidores e agendar passeatas e ondas de revolta que paralisaram o Brasil, especialmente na semana passada. Na noite da quinta-feira 20, depois de uma convocação massiva nas redes sociais, as ruas brasileiras receberam, em diversas cidades, mais de um milhão de manifestantes. “Diante de um movimento horizontal, sem cara nem líder, a internet passa a ser o principal meio de divulgação, porque é rápida, relativamente barata e produz bom retorno”, diz Maria do Socorro Braga, professora do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo. “Ela dá uma dinâmica à democracia que os partidos não conseguem oferecer.” O mesmo já havia acontecido, nos últimos dois anos, durante a Primavera Árabe, o Ocupe Wall Street e as revoltas de Londres. “A internet é a soma de opiniões privadas sem a união de uma temática pública”, afirma o sociólogo Fábio Gomes.


CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa. Muito antes do Brasil, protestos organizados na redes sociais já constrangeram governos e derrubaram ditadores.

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