IBC-BR, espécie de índice de PIB do Banco Central, mostra desaceleração na economia. Números de fevereiro foram os piores desde 2003.

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A atividade econômica apresentou queda em fevereiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira 12 pelo Banco Central (BC). No segundo mês do ano, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ajustado para o período (dessazonalizado) caiu 0,52% na comparação com janeiro deste ano.

. É o pior resultado registrado pelo BC para meses de fevereiro em relação a janeiro, na série histórica iniciada em 2003. O percentual de queda (0,52%) ficou igual ao registrado em 2005, nesse mesmo tipo de comparação (fevereiro contra janeiro).

. De acordo com os dados revisados e com ajuste sazonal, em janeiro deste ano, comparado com dezembro de 2012, o IBC-Br cresceu 1,43%. Em 12 meses encerrados em fevereiro, a atividade econômica apresentou expansão de 0,87% (sem ajustes). Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2012, houve crescimento de 0,44%, de acordo com o dado sem ajustes para o período, considerado o mais adequado para esse tipo de comparação. O IBC-Br é uma forma de avaliar e tentar antecipar como será o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente. O acompanhamento do IBC-Br é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica. Esse acompanhamento também contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, atualmente, em 7,25% ao ano.

- Analistas preveem alta de juro só em maio e têm expectativa de que, em abril, a taxa Selic fique estável; enquanto a imprensa faz pressão para que a elevação seja imediata; próxima reunião do Copom acontece na semana que vem. Os analistas de mercado veem uma elevação da taxa Selic apenas em maio, prevendo estabilidade em abril, segundo apurou o site Brasil247. A próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), de onde sairá a decisão, acontece na semana que vem. De 37 instituições consultadas pelo Valor PRO, serviço do jornal Valor Econômico, 29 veem a Selic em 7,25% ao ano, seis esperam aumento de 0,25% e apenas duas esperam alta de 0,5%

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