Artigo, Rogério Mendelszky - O que é isso, companheiro ?

As “companheiras” que militam no Cpers andam desesperadas com as atitudes do governador Tarso Genro que elas escolheram eleger para substituir Yeda Crusius. Afinal de contas, Yeda se recusara a pagar o piso nacional do Magistério estabelecido pelo ministro da Educação Tarso Genro.Todas elas estão com as promessas de Tarso, candidato ao governo gaúcho, na memória e na ponta da língua. “Se for eleito - dizia o governador na campanha eleitoral – não só retiro a ADIN (Ação Direta de Inconstucionalidade) de autoria da governadora Yeda como pagarei o piso estabelecido por mim mesmo”.

Agora, vamos aos fatos bem diferentes da ficção dos palanques eleitorais. O governador eleito retirou a ADIN de Yeda Crusius, mas preparou outra com as mesmas sustentações e ainda não pagou o piso prometido. E nem vai pagar tão cedo como exige o Cpers. Razão: as mesmas de Yeda. Não há dinheiro para cumprir a promessa. Com a discussão no plano do STF, na semana passada, o ministro Joaquim Barbosa, relator da ADIN, indeferiu o pedido de liminar dos governadores do RS, PI, RR, SC, GO e MS que desejam fixar a INPC como a referência para reajustar o piso nacional do Magistério.

Os professores querem o reajuste do piso pelo INPC + 50% das receitas do FUNDEB, conforme projeto apresentado ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e definido em acordo com diversas entidades ligadas ao setor educacional brasileiro. 

Se toda essa luta resultará em benefícios ao Magistério ainda é cedo para saber, pois o principal tem se tornado cada vez mais inatingível: a falta de dinheiro. O mesmo dinheiro público que salta dos cofres públicos, como se fossem as Quedas de Iguaçu, para as obras da Copa do Mundo.

- O Brasil priorizando a Copa com bilhões de reais define sua posição diante de seu próprio futuro como nação. É melhor formar neimares do que professores. Não deixa de ser um estilo de olhar para os desafios de um mundo globalizado.

* Clipping Rogério Mendelszky

3 comentários:

José Francisco Costa disse...

PAGAMENTO DO PISO
No pagamento do piso há um aspecto que não tem sido considerado nos debates. Os prefeitos e governadores alegam que não podem aceitar o reajuste do piso pelo indice do FUNDEB, mas não comentam que os valores recebidos pelo FUNDEB que se destinam a pagar os professores as cotas recebidas pelos Estados e Municipios são corrigidas por este indice anualmente, portanto, deve cobrir as despesas com os professores. Da verba repassada pelo FUNDEB no mínimo 60% deve ser gasto com salários dos professores. Pelo visto a choradeira é com os Estados, principalmente naquele onde o Ministro da Educação da época da criação da lei é governador.

Anônimo disse...

Faltou o Mendelszky mencionar os precatórios que o piso vai gerar. Todo governo deixa contas espetadas no judiciário para os próximos pagarem. Eessa pendenga até já elege três deputados por eleição.

Anônimo disse...

GOVERNADOR E PROFESSORES PERDERAM A VERGONHA

SE MERECEM

DINHEIRO GROSSO PARA CONVESCOTE EXTREMISTAS

TERRORISTAS QUE QUEREM EXTERMINAR ISRAEL FAZEM CONVESCOTE INTERNACIONAL EM POA.

TUDO PATROCINADO PELO TARSO GENRO COM DINHEIRO DO RS, QUE NÃO TEM PARA PAGAR OS PROFESSORES.

ÊTA POVO SEM VERGONHA, ACEITA UMA DESFAÇATEZ DESTAS PACÍFICAMENTE,NO SOFÁ.

SE FAZER RESPEITAR ERA UM ATRIBUTO DO GAUCHO,DO POVO DO RS;AGORA TARSO DEBOCHA, PROMETEU QUANDO MINISTRO,COMO CANDIDATO, E AGORA SIMPLESMENTE DÁ GARGALHADAS E NEGA O QUE JUROU.

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