Entenda o tamanho dos problemas da Randon, Marcopolo e MWM International

- Nas sexta-feira,, a CIC, Caxias do Sul, denunciou acelerado processo de desindustrialização no País. Carlos Heinen, o presidente, chegou a causar alarme entre seus colegas, ao falar no Fórum da Indústria: "O Rio Grande está à beira da falência".

Desde o início de maio os sindicatos de trabalhadores da área metalúrgica de Caxias do Sul, principal pólo industrial do RS, vinham acumulando sinais de que os dois maiores grupos locais, a Randon e a Marcopolo, poderiam anunciar programas de férias coletivas, reduções de jornadas, demissões voluntárias e até demissões em massa.

. No dia 4 de maio, o editor passou as primeiras informações.

. O caso da Randon e da Marcopolo não são exclusivos de Caxias e do RS, porque todos os fabricantes de caminhões e de ônibus estão cortando produção e jornada.

. A Marcopolo não quer confirmar nada, mas Randon e MWM, esta de Canoas, confirmaram cortes de produção e de jornada.

. A Randon e a MWM concederam férias coletivas para não demitir 1.300 e 900 dos seus empregados, rspectivamente.

. Nesta quarta-feira, a Mercedes-Benz anunciou que também faz ajustes na sua fábrica de São Bernardo do Campo. Em abril ela já tinha colocado 480 operários em licença remunerada. MAN, líder do mercado de caminhões com a marca Volkswagen, mais Scania e Volvo, reduziram a produção e usam alternativas mitigatórias para não demitir.

. O que ocorre é que no primeiro quarimestre, a produção de caminhões caiu 30,3% sobre igual período de 2011. No mesmo período, a produção de chassis para ônibus despencou 35%.

- A indústria alega que as mudanças na tecnologia de motores de caminhões e ônibus, este anok, encareceram o preço dos veículos em até 5%, mas sabe-se que o problema principal é a desindustrialização e a desaceleração da economia (o Banco Central admitiu, terça-feira, que o crescimento do PIB deste ano não chegará a 3%).

10 comentários:

Anônimo disse...

Engraçado.
Até agora ninguém se pronunciou sobre as compras antecipadas pelos frotistas e que acabaram por inflar e mascarar o resultado das vendas do ano passado de caminhões e ônibus.
Como pano de fundo o ¨novo diesel¨.

Anônimo disse...

O Brasil tem aumentado em muito as importações. O custo(tributos) Brasil está sufocando as empresas. O governo acabou de anunciar a união das três instituições que examinavam as fusões e etc.de empresas em uma única - CADE. E qual não foi a surpresa, mesmo unindo as três querem mais servidores! Pode? Ora, a união não justifica o aumento de servidores, ao contrário, pela lógica deverá reduzir pela simplificação(a análise das fusões será antes de fechar negócios e não após como é atualmente. Isso que é folga! Reduz a burocracia e aumenta o número de servidores.

Anônimo disse...

Enquanto não diminuir a máquina pública não temos saída. Não adianta reduzir juros colocar dinheiro na econômia. Tem que demitir funcionarios públicos de todos poderes, privativar o que pode e o que não pode, proibir os CCs, acabar com leis trabalhistas honerosas ao empregador.

Não adianta tem que doer na carne ! muda a constituição para acabar com a estabilidade destes pelegos.

Vai doer mais se ainflação voltar e se as fábricas quebrarem devido ao custo Brasil.

Anônimo disse...

Que cobrem do Assis Melo, Deputado Federal eleito por Caxias ...

Tá na hora dos empresários irem pra cima desse governo e exigir mais seriedade no trato da coisa pública.

Lembrem-se disso, ao doarem dinheiro pra facção petista, que arrecadou no ano passado R$ 50 milhões da iniciativa privada.

Anônimo disse...

Só falta o sindicato dos metalúrgicos de Caxias ir para a frente destas empresas protestar, como se não tivessem responsabilidade alguma nisso ...

É nesses momentos que a oposição dorminhoca deveria acordar e ver a oportunidade de ouro que se lhes apresenta. Bastaria que colocassem nas ruas um caminhão de som responsabilizando o governo do PT por esse quadro de estagnação na economia e perda de postos de trabalho.

Anônimo disse...

Chegou a hora da "mãe do PAC" mostrar seu valor. Governar o Brasil é muito mais do que fazer discurso vazio e lançar programa de auxilio, que as vezes ficam só no papel. Estamos falando de desindustrialização, e a coisa é para gente competente...

Anônimo disse...

Não ha motivos para preocupações! O governador Tarso irá anunciar em breve os bilionários investimentos que o grupo espanhol M15 fará aqui no RS.

Anônimo disse...

Também o mercado está um pouco saturado para produtos do tipo caminhão. Se fosse arroz e feijão, que o povo consome e vai sempre consumir numa escala crescente. Mas caminhão? Certas industrias só sabem querer crescer e creser, depois quando ficam atoladas com seus estoques parados ficam sem saída e sem saber o que fazer. A industrialização maciça que fabriga milhões de unidades por hora, não é feita para esse tipo de produto que tem um mercado limitado. Um bom adinistrador deveria prever isso, que certos produtos e certas industrias não podem querer crescer e creser mais do que o mercado precisa. Administrador inteligente é aquele que diversifica seu negócio quando sabe a hora que sua industria chegou no auge e que tem que dar um tempo e parar um pouco de crescer para não despencar lá de cima. A ganância e o status de querer ser o primeiro no segmento, setor ou nicho de mercado, tem desses riscos.

Anônimo disse...

Políbio tive a experiência de lidar 5 anos com caminhões. É urgente e necessário em todos os sentidos que o governo, assim como faz com os carros e utilitários, crie um programa especial com início, meio e fim de incentivar a troca da frota de caminhões do País. É inacreditável que os MB 1113, Scania 111, 112 puxem filas de caminhões bem mais potentes e automóveis em todas as estradas do Brasil. Uma das medidas seria inverter o valor do IPVA. Quanto mais velho, maior o valor. Grato pelo espaço. Carlos - Cristal - Porto Alegre

Anônimo disse...

Ué não tinha sido anunciado pela MarcoPolo investimento de não sei quantos milhoes junto ao Tarso?? Agora vem essa, não entendi.

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