Lula é amigo de todos e a todos seduz. Para depois partir-lhes o coração.

Artigo - Os corações partidos por Lula no mundo
Site da revista Veja - 15 de maio de 2010
por Moiséss Naím

O primeiro admirador desiludido por ele foi George W. Bush. O segundo foi Álvaro Uribe. Em seguida, decepcionou Pascal Lamy, o chefe da Organização Mundial do Comércio. Depois, partiu o coração de Barack Obama. Mais tarde o de Hillary Clinton. Seguiram-se os opositores de Mahmoud Ahmadinejad, no Irã. Impôs também duros golpes de desânimo àqueles que enfrentam os abusos dos governantes de Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia e que o viam como um modelo em sua luta contra a autocracia. Depois veio a perplexidade dos devotos que não entenderam como é possível que num dia ele defenda a entrada de Cuba na Organização dos Estados Americanos (OEA) e, no dia seguinte, a expulsão de Honduras. Como pode num dia denunciar com eloquência e com lógica perfeita o irracional bloqueio americano a Cuba e, no dia seguinte, liderar o bloqueio da América Latina a Honduras?

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Um comentário:

Anônimo disse...

Políbio, bom dia, apesar do Lula.

O Apedeuta não passou de um "folder", através do qual o Partido das Trevas vendeu - com algum sucesso - "atributos" que o líder das metáforas, pretensamente era possuidor, aos incautos brasileiros e aos deuses estrangeiros.
A farsa do produto contrabandeado dos portões das fábricas do ABC paulista, posto à venda como de primeira qualidade, começa a ser contestado pelos compradores da ilusão lulo-petista.
Até que enfim a máscara de dupla face do carnaval veneziano começa a desmanchar-se, expondo o rosto da incompetência, da bandalheira e do terrorismo comuno-fascista.
O Brasil não merece um filho desse jaez.
PILINCHO

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