O PMDB está dividido entre Serra e Dilma

Clipping – Revista Veja
10 de janeiro de 2009
Uma noiva rebelde







O PMDB é o maior partido do país. A sigla comanda 1 199 prefeituras, incluindo seis das principais capitais, que concentram 30 milhões de eleitores. Também controla sete governos estaduais e tem maioria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Esse vigor, somado à ausência de um projeto próprio de governo, transformou o PMDB na noiva mais cobiçada da próxima eleição presidencial. Com seis ministérios no governo do presidente Lula, o natural seria que a sigla estivesse empenhada em garantir a paz no consórcio governista e preocupada em viabilizar a candidatura da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, ao Palácio do Planalto. Nada disso. Coerente com sua história recente, o PMDB tem se dedicado a re-editar uma velha fórmula política, a de dividir para governar, com o objetivo de se entronizar no poder. O partido ameaça romper um acordo com o PT sobre o comando do Congresso Nacional e, faltando dois anos para a eleição presidencial, já decidiu apoiar o adversário de Lula em cinco estados, entre eles São Paulo (veja mapa). Eis, portanto, a única certeza da próxima disputa eleitoral: o PMDB, graças a sua força e ambiguidade, estará no governo em 2011, independentemente de quem estiver no comando do país.

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Um comentário:

Anônimo disse...

O PMDB como diz o nome é PARTIDO, existem diversas alas, a sua sobrevivência é devido a falta de principios dos outros partidos, pois se houvesse esse mamute já teria acabado. Deixou de ser partido e sim um conjunto de alianças que envolvem fisiologistas (ala do Renan Calheiros), oportunistas (ala da raposa do Sarney), poucos muito poucos íntegros (ala do Pedro Simon) É o maior partido no país mas não consegue emplacar um único candidato para presidente desde que há eleições para tal, isso é inconcebível em uma democracia, que nunca tenha chegado ao 2º turno. A ala do Sul deveria criar um movimento de unidade para gestar um novo partido. A visão nacional do PMDB já era de uma colcha de retalhos e, com a morte de Ulisses virou um pano de limpar o chão onde todas as propostas de cargos e alianças espúrias são feitas. O PMDB é um corpo insepulto, falta chamar o coveiro que poderá o faze-lo em 2010.

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