Montadoras vão deixar de produzir 200 mil veículos

A indústria automobilística brasileira, sexta maior no ranking mundial, vai deixar de produzir, por causa das férias coletivas de novembro e dezembro, cerca de 200 mil carros. Isso equivale a dois terços do ritmo de produção mensal que vinha sendo registrado antes da crise global - em setembro, quando os reflexos da crise no País ainda eram pequenos, foram produzidos 300 mil veículos.

. A conta leva em consideração os dias úteis em que as linhas de montagem ficarão desativadas e toma como média diária de produção os volumes dos dez meses deste ano, confirmados pelas montadoras, e as programações previstas para novembro e dezembro. As quatro maiores montadoras - Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford - respondem por cerca de 70% da produção brasileira. Com as paradas das linhas por períodos mais longos do que os previstos antes da crise, as montadoras não vão atingir a meta de produção prevista para este ano, que era de 3 4 milhões de veículos.


. Com o anúncio, na quinta-feira, das férias coletivas na Mercedes-Benz e na Volkswagen Caminhões, já chega a aproximadamente 75 mil o total de trabalhadores das montadoras que ficarão em casa por prazos diferentes nesse fim de ano - quase 60% de toda a força de trabalho do setor. Fornecedores de autopeças, que, juntos, empregam 231,2 mil trabalhadores, também devem seguir as montadoras nas paralisações.

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