A Polícia Federal (PF) começou hoje (20) a cumprir mandados de prisão temporária e de busca e apreensão resultantes da Operação João de Barro, que desvenda esquema de fraude em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em sete estados e no Distrito Federal.
Cerca de mil policiais federais pretendem executar 231 mandados de busca e apreensão e 38 mandados de prisão temporária, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Foram detectados desvio de recursos, especialmente em obras do PAC, em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás, Tocantins e no DF.
Segundo dados da PF, até o momento, projetos apresentados pelo esquema receberam repasse de R$ 700 milhões. A intenção da Polícia é impedir que mais R$ 2 bilhões sejam desviados de obras do Programa.
Os indícios de fraude foram levantados por auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 29 municípios no leste de Minas Gerais. A partir das denúncias, a PF começou as investigações, que resultaram na desarticulação de esquema criminoso de desvio de verbas públicas destinadas, em especial, à construção de casas populares e estações de tratamento de esgoto.
De acordo com a assessoria da PF, o desvio compreendia recursos financeiros das chamadas Transferências Voluntárias, repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios, por meio de convênios ou empréstimos da Caixa Econômica Federal e BNDES. Boa parte dos recursos era para custear obras do PAC.
. As informações são do site Congresso em Foco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário