O presidente da LAEP Investments, Marcus Elias, principal acionista do fundo controlador da Parmalat, acredita que em cinco anos o País se tornará o maior produtor de leite do mundo - hoje está na sétima posição. O fundo adquiriu a Parmalat em 2006 sob a liderança do empresário, que acumula experiência em reestruturação de companhias como a Gomes da Costa, TendTudo, Camil, Unidas e Eurocash (Polônia).
. Elias tem planos ambiciosos. "Pretendemos estar entre as maiores do setor no Brasil e liderar o movimento que transformará o País no maior exportador de lácteos do mundo, afirmou em entrevista ao jornal "Gazeta Mercantil".
. Até lá há um longo caminho a perseguir. "Nossas vacas produzem em média cerca de 3 litros de leite por dia, bem abaixo da média das vacas dos EUA e Europa, que produzem entre 25 e 30 litros de leite por dia", disse o empresário.
Nesse cenário de crescimento, a Parmalat terá de lutar para recuperar a posição perdida com a crise que atravessou. Hoje, tem 13% do mercado interno. Após a aquisição da Poços de Caldas e o licenciamento da Paulista, em abril, a empresa praticamente encerrou o plano de expansão previsto na sua oferta inicial de ações (IPO).
. Segundo Elias, a empresa descarta novas capitalizações para outras aquisições, uma vez que está presente em todos os seguimentos do mercado de lácteos, com 15 fábricas e marcas como Parmalat, Glória, Poços de Caldas e Alimba. A empresa diz que a qualidade é de seus instrumentos para brigar por mercado. "A qualidade é a base do nosso trabalho e o que nos garantiu, nesses anos todos, a preferência do consumidor." Segundo Elias, o cuidado vai da captação do leite até a chegada dos produtos no varejo. E diz que a empresa realiza "54 testes de qualidade, enquanto a legislação exige apenas 38".
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