O relatório revisou para baixo a estimativa das safras de soja e milho em 10 milhões de toneladas, com destaque para as perdas na Argentina. Mesmo com algum ajuste para baixo de consumo, a relação estoque consumo global foi reduzida para as duas culturas. Para o trigo, em contrapartida, houve revisão altista para safra, impulsionada pela Rússia e Austrália. No Brasil, as estimativas da Conab e do USDA apontam para um forte incremento da safra agrícola este ano, com novo recorde. O clima tem afetado negativamente as estimativas da safra de soja no Rio Grande do Sul, mas a produção em outros estados vem compensando essas perdas. Para 2023, estima-se uma safra de grãos de 310 milhões de toneladas, o que deve contribuir de forma favorável para o crescimento do PIB brasileiro e para a desinflação de alimentos.
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