A prefeitura de Porto Alegre anunciou, hoje, que conseguiu arrecadar R$ 24,9 milhões com o leilão de índices construtivos, na verdade a venda de ar, porque se refere ao aumento da área de construção permitida na Capital. A legislação foi criada durante a administração de Alceu Collares, PDT, mas aprimorada mais tarde.
Dos 30 mil metros quadrados dos estoques construtivos permitidos, foram vendidos 7.500 metros quadrados, localizados em duas macrozonas da cidade. Os lotes de maior valor foram os localizados nos bairros Sarandi e Rubem Berta, arrematados pelas empresas Melnick Even, DLS e Monte Bianco.
O dinheiro arrecadado tem destinação carimbada, relacionada com a melhoria da infraestrutura e do mobiliário urbano.
8 comentários:
Parece boa notícia, mas isso vai encarecer o preço dos imóveis.
Quando vamos abrir a CAIXA PRETA DO BNDS?
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Perfeito " venda de ar" quanto ATRASO
Aqui no Sarandi já encareceu faz tempo e vai encarecer muito mais!
Os caras estão pedindo por um terreno que nem pátio tem com um casebre de madeira na faixa de R$ 250,000.
Outra coisa.... as imobiliárias aqui que ditam o preço não é o proprietário em alguns casos [o proprietário quer 150.000 a imobiliária expõe para venda por 250.000 foras as taxas]!
Na real, isto é um roubo legalizado, direito de mais valia que pertence ao proprietário do imóvel. Para o incorporador, é um tributo disfarçado, o qual deverá repassar aos adquirentes dos imóveis. No fundo, trata-se de mais uma tunga perpetrada pelo poder público, para sustentar a farra das corporações.
Polibio, não é venda de ar, o correto é " solo criado ", isto foi invenção dos paulistas em 1970, o mais precisamente, inventado por Paulo Maluf.
Os famigerados Planos Diretores, monstrengos dirigistas elaborados por tecnocratas em seus gabinetes, reduzem artificialmente os índices construtivos, retirando valor do imóvel (verdadeiro confisco patrimonial), para depois "vender" estes mesmos índices no balcão da prefeitura. Isto se chama roubo legalizado, confisco patrimonial perpetrado à mão leve.
Exato.
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