Não é novidade que o setor calçadista, assim como tantos outros, foi fortemente afetado pela pandemia do novo coronavírus. Extremamente dependente do mercado interno, já que mais de 85% da nossa produção (de 908 milhões de pares em 2019) é comercializada no ambiente doméstico, sofremos por conta das restrições do varejo físico, especialmente em grandes centros comerciais, caso de São Paulo, que responde por mais de 40% do total de calçados comercializados. Dados do IBGE apontam que, de janeiro a julho, das vendas do setor no varejo doméstico caíram mais de 37% no comparativo com igual período do ano passado. O revés teve impacto direto na produção da atividade (-36,7% no mesmo período) e, consequentemente, no emprego. Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), perdemos mais de 43 mil postos de trabalho entre janeiro e julho, quase 16% da nossa força total de trabalho (270 mil ao final do ano passado).
As exportações de calçados, em função das restrições do comércio nos outros países e da concorrência voraz dos calçadistas chineses - que se recuperaram antes dos demais mercados -, caíram mais de 25% (em volume) entre janeiro e agosto no comparativo com igual ínterim do ano passado.
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