Ação coordenada dos Bancos Centrais das principais economias visa fazer frente aos impactos do coronavírus.
Ontem, em reunião extraordinária, o Fed reduziu sua taxa de juros em 0,75 p.p., ao intervalo de 0,0% a 0,25%, e foi seguido pelo BC neozelandês, que fez um ajuste na mesma magnitude. Hoje, mais cedo, o BC da Coreia do Sul levou seu juro básico à mínima histórica de 0,75%.
Sobre as medidas em curso por parte dos bancos centrais, eis o que escrevem, hoje, os economistas do Bradesco, em newsletter enviada ao editor:
Até mesmo em regiões em que não houve relaxamento das condições de política monetária, como no Japão e na Área do Euro, séries de medidas para injeção de liquidez foram anunciadas. De fato, a paralisação temporária das atividades em vários países por conta da disseminação do coronavírus deve afetar o crescimento da economia global neste primeiro semestre, sendo esse esforço global, portanto, importante para a suavização dos impactos econômicos da pandemia. No Brasil, por ora, esperamos a taxa Selic em 3,75% no final do ano, a depender da evolução deste quadro e dos resultados dos indicadores correntes.
Um comentário:
Sabe qual é um dos principais motivos para a queda acelerada e intensa desses últimos dias?
A extrema alavancagem que contaminou o mundo inteiro na última década.
Por que isso ocorreu?
Porque esse é o incentivo dos juros em zero, que já dura 12 anos.
Essa anomalia inicialmente ameniza, alegra, embriaga. Mas alguma hora os excessos precisam ser expurgados.
A liquidez dos BCs é a heroína financeira.#
Ela não cura. Ela não cura. Ela não cura.
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