Justiça manda Câmara votar admissibilidade do pedido de impeachment contra Marchezan Júnior

Nagelstein não gostou desta nova invasão judicial em competência estrita do Legislativo.

Em decisão monocrática (solitária), a desembargadora Lúcia Ceveira mandou que a Câmara de Porto Alegre reúna-se na sua próxima sessão para discutir a admissibilidade do pedido de impeachment apresentado comtra o prefeito Marcezan Júnior. Ela atendeu ao Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), na tarde desta sexta-feira.

O presidente da Câmara, Valter Nagelstein, MDB, que está em oposição ao prefeito, criticou as frequentes intervenções do Poder Judiciário na vida interna do Legislativo, mas não disse se vai recorrer.

 A decisão da desembargadora Lúcia de Fátima Ceveira, do Tribunal de Justiça, leva em conta o Decreto-Lei Nº 201, de 1967, que determina que, de posse da denúncia, o presidente da Câmara, na primeira sessão, determine a leitura e consulte a Câmara sobre o recebimento. A próxima sessão ocorre na segunda-feira.

4 comentários:

Anônimo disse...

Prezados: houve descumprimento da lei pelo Presidente da Câmara, por isso a desembargadora intervir, ela sim cumpriu sua obrigação. Há situações em que os políticos agem por conveniência e oportunismo, não por oposição ou apoio.

Anônimo disse...

o prefeito Marchezan Júnior deve se cuidar com alguns do PP que querem assumir o governo municipal. Deixo esta previsão antecipada para não dizer que foi pego de surpresa no futuro.

Anônimo disse...

Nagelstein oposição ao Marchezan?
O que o senhor anda bebendo?

Anônimo disse...


Pois é, Nagelstein não faz mesmo oposição ao Marchezan. Inclusive fica evidente a relação de suserania e vassalagem do PMDB com o PSDB no município. É como se depois da derrota na eleição tivesse se iniciado a era de submissão do PMDB ao partido dominante. Triste situação para nós eleitores do PMDB.

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