O governo estadual gaúcho confirmou nesta terça-feira a
proposta de dividir o IPE em duas autarquias independentes, com autonomia e
gestões especializadas: o
- PE Prev
- IPE Saúde.
Com a aprovação do projeto, o atual órgão passa a ser IPE
Prev, que fica como gestor único do Regime Próprio de Previdência Social
(RPPS), com foco exclusivamente na previdência dos servidores estaduais. Para a
área da saúde, será criada uma nova autarquia, chamada IPE Saúde, destinada à
assistência à saúde dos servidores e beneficiários.
O governo quer que o IPE Prev seja gerido de modo a não contaminar o IPE Saúde.
O governador Sartori informou esta manhã que o déficit da previdência do RS está perto dos R$ 9
bilhõe e é ele quem mais abala as finanças estaduais.
- Sem a reestruturação do IPE, as finanças do Rio
Grande do Sul se inviabilizam ainda mais.
Sartori garantiu que o plano segue sendo gerido pelo
Estado, sem qualquer alteração da contribuição dos servidores, assim como do
valor descontado para a previdênci:
- O que muda é a qualidade. O projeto de
especialização do IPE é um conjunto de mudanças absolutamente necessárias e
urgentes neste momento de travessia. A constante melhoria na gestão dos
recursos públicos garantirá a retomada dos investimentos naquilo que é
essencial.
6 comentários:
Gostei:
"Sem a reestruturação do IPE, as finanças do Rio Grande do Sul se inviabilizam AINDA MAIS."(Sartori)
Então é sinal de que as contas do Estado já são inviáveis!!!
Vamos continuar nos enganando ou é hora de cortar fundo nos privilégios e privilegiados???
A reforma política necessária que os políticos nunca vão fazer: político não tem que ter salário, afinal são eleitos. Podem exercer o cargo em 6 horas e trabalhar 8 horas para garantir o próprio sustento, como as demais pessoas.
Provavelmente será só uma nova fonte de "boquinhas" para nomeação dos apadrinhados.
Se não tiver novas fontes de recursos, não vai mudar nada. Só aumento de custos com uma nova administração.
Sem a reestruturação do IPE, as finanças do Rio Grande do Sul se inviabilizam ainda mais.
Isso não existe, ..."inviabilizam ainda mais"
é mesmo que dizer : tá morto, mas poderia ainda estar mais morto.
Ridículo.
Por um lado diz que tem que privatizar e reduzir estrutura do estado para enfrentar a crise. Por que criar um estrutura duplicada? Para uma estrutura não "contaminar" a outra? O dono do dinheiro mete a mão de qualquer forma. Papo furado, é cabide de emprego para CC's de alguns apadrinhados na certa.
Correto a iniciativa, as duas questões são autônomas entre si, uma não deponde da outra.
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