Artigo, Marta Sfredo, Zero Hora - É preciso acender a luz sobre a CEEE

Agora que não resta dúvida de que o governo do Estado pretende aprovar a dispensa de plebiscito para privatizar ou federalizar a CEEE na Assembleia, é preciso acender as luzes sobre a empresa. Só com esclarecimento amplo os gaúchos – tanto deputados quanto eleitores – poderão construir sua posição informada e consciente.

(...)

Quem sugere que a empresa deve continuar pública destaca o fato de nunca ter recebido aporte do governo do Estado, apesar dos sucessivos prejuízos. Se houve tempo em que esse argumento era aceitável, já passou. Um poder que não tem recursos para pagar em dia o salário dos servidores tampouco terá para reforçar uma empresa combalida, em um setor que não considera ser típico de Estado. Também acenam com a possibilidade de receitas extras futuras, como a que no ano passado, ao menos para fins contábeis, permitiu que a companhia registrasse lucro de R$ 396,6 milhões.

A delicada situação financeira da CEEE estava clara para o atual governo desde a posse, em 2015 – para muitos gaúchos, desde muito antes, mas a data vale para fazer um corte histórico e de responsabilidades. Em mais de dois anos, pouco foi feito para enfrentar, de fato, a precariedade do caixa.

No ano passado, houve quase duas dezenas de demissões, mas o projeto de ajuste avançou pouco além disso. A falta de plano, disposição ou vontade de enfrentar o problema não é deste governo: a situação se arrasta quase sem alterações há pelo menos quatro mandatos. É hora de decidir.

19 comentários:

Anônimo disse...

Privatiza, assim o estado fatura algum troco!

A grande realidade é que muitos, durante muitos anos, se locupletaram em cima da empresa. O corporativismo, os altos salários e as criminosas ações trabalhistas patrocinadas ou não por associações de classe combaliram a empresa.

Esta é a realidade histórica que ninguém divulga!

rosimari disse...

Papo furado do governador não adianta entregar as estatais para estrangeiros porque a crise vai continuar porque essas empresas geram lucros e é delas que saem os salários dos funcionários e de outros servidores,depois que acabar o dinheiro de onde vão tirar não terão mais o que vender. O governador tem só mais 20 meses para ficar no poder então senhores deputados não votem a favor.

Anônimo disse...

Eu diria que a incompetência e a falta de responsabilidade dos seus gestores é quem levou a empresa CEEE a ruína. Ela foi o sustentáculo de políticos que não conseguiam se reeleger, boquinha. Esses não sabiam nem o que estavam fazendo lá, pois desconheciam seu funcionamento. Parte dessa culpa foi os excelentes profissionais que passaram pela CEEE terem aceitado ser administrados por políticos. Que pena! nunca vi no mundo energia elétrica dar déficits. O presidente atual e os demais são os grandes culpados por esse triste fim. Entreguem-na para a RGE e AES para vermos o salto de qualidade que darão a ela.

Anônimo disse...

Anônimo das 16:09h. Se houve ações trabalhistas na CEEE foi porque seus trabalhadores foram injustiçados em seus salários ou em seus direitos. A Justiça está aí para defendê-los e é um direito procurá-la. Os funcionários não tem culpa se a CEEE sempre foi administrada por gestores que desconheciam seu funcionamento e os direitos de seus funcionários, que em muitas vezes tiravam-lhes os direitos porque os achavam desnecessários. Daí resultantes de ações trabalhistas. Muito justo. Mas a incompetência de administrá-la foi maior, com certeza.

Anônimo disse...

Historinha. Os funcionários entram no escritório de advogacia sem nem saber o que pedir. Só sabem que querem dinheiro grosso. O doutor apresenta as opções, como um balaio cheio de pães gostosos

Anônimo disse...

O que com certeza foi uma das ruínas da CEEE mesmo,foi seu departamento jurídico,que com a cumplicidade dos funcionários reclamantes,faziam-se ausentes nas audiências trabalhistas,com consequente condenação das reclamatórias.
Disso,todo mundo sabe,foi amplamente noticiado na imprensa.
Chegaram ao ridículo,de funcionários transferidos da Granja Carola,chegados a P.Alegre,reclamavam "SALÁRIO-LENHA"posto que na granja,tinham lenha para consumo.
Posteriormente,o grande assalto foi a negociata com banco alemão,que à época
o roubo chegou a noventa milhões,até hoje ninguém foi preso ou devolveu alguma coisa.
Isto posto,não me venham com churumelas.
CEEE nas mãos do estado,não funciona.Podem chorar.

Anônimo disse...

só "advogacia" mesmo coxinha...tem que privatizar é o teu aprendizado analfa

Anônimo disse...

com certeza, culpa muito da politicagem que sempre reinou na empresa, até sobrinho do DORNEU MACIEL,(aquele mesmo) foi diretor administrativo....tirem sua conclusões......

João Paulo da Fontoura disse...


Corre na boca do povo histórias do tipo, "fulano comprou uma casa por ano das ações que ele tinha contra a CEEE. O sujeito ter 5, 6 ações na justiça do trabalho contra a vaca leiteira era padrão, regra.
Vem, deem esta estrovenga, súbito, para ontem! A cada dia que passa mais ações entram na justiça. Meus "dereitos".

Rosimari disse...

PESSOAS INVEJOSAS COM CERTEZA NUNCA PASSARAM EM UM CONCURSO POR ISSO QUEREM O MAL DOS TRABALHADORES QUE NÃO TEM HORA DE CHEGAR EM CASA QUANDO VOLTAM,MEU CUNHADO PERDEU UMA PERNA TRABALHANDO PARA CEEE MEU MARIDO FICOU ENTRE A VIDA E MORTE EM 1995 NENHUM COLOCOU A EMPRESA NA JUSTIÇA POR ENQUANTO.

Anônimo disse...

Ignorante! Vai te orientar seu merda! Primeiro lugar não foi com a CEEE foi com a CGTEE; em segundo lugar não teve nenhum funcionário da CEEE nessa história; terceiro lugar, ninguém pegou dinheiro de ninguém, o que houve foi uma tentativa de falsificação de documentos denunciada pela própria gestão da CGTEE; em quarto lugar muita gente foi presa sim, e continuam presos em regime fechado, em quinto lugar, vai te instruir antes de falar mérda.

Anônimo disse...

E o povo continua acreditando nesses vigaristas travestidos de políticos. De que adianta privatizar se todos os governos continuam e continuarão dando nosso suado imposto para SALVAR as empresas empresas privadas. Quando acabar a farra com o dinheiro público eu passarei a acreditar em privatização. ACORDA BRASIL.

Anônimo disse...

Realmente não acho que cabe a um Estado manter uma empresa de energia elétrica. Por outro lado, espero que não seja uma privatização tipo telefonia, onde se cobra cada vez mais caro para serviços cada vez mais ruins. Veja CRT, era uma eternidade para conseguir uma linha. Quando foi privatizada, popularizou as linhas, mas os serviços já eram ruins e os preços cada vez maiores. Já era péssima com a Brasil Telecom. E depois que passou pra OI, aí sim que afundou de vez.
Que privatize, mas verifique as condições e origens do comprador(não pode ser um banco), bem como, obrigue-o a fazer investimentos.

Anônimo disse...

Eu sou ex-funcionario da CEEE e digo:
a CEEE se defende nas acoes trabalhistas, empurrando com a barriga e argumentando até que 1+1 não é 2. Os que aqui falam das acoes trabalhistas nada sabem a respeito, isso podia ser coisa do passado. Sou testemunha de que a CEEE faz o possível para enrolar e não pagar. E outra: o salario atual é salário do mercado, quem ganha bem sao os antigos que ingressaram antes de 1997.

Falando nisso, o PMDB em 1997 privatizou a CEEE e tudo que tinha de ruim continuo na CEEE. a RGE/AES SUL compraram só o filé mignon, sem dividas, sem pendencias nada. Porque não venderam junto o mondongo?

Anônimo disse...

Corrigindo tua colocão, banco alemao foi na CGTEE, que é federal, não é mais da CEEE.

Anônimo disse...



Você é dono de uma fornecedora de energia elétrica e quer se desfazer?

Negocio lucrativo que é sucateado propositalmente para entregar a instituição privada.

Deveria existir um órgão permanente que fiscalize-se todos os politico até o final da vida a mudança de sorte que ocorrem em seus patrimônios.

Notem que a maioria dos políticos saem da politica e em pouco tempo ficam ricos do nada...

Anônimo disse...

Interessante que nos Estados Unidos, desses serviços essenciais eles não abrem mão e o controle dessas empresas são rigorosos. Lá não há déficits e sim lucro. Será que a Administração desses serviços públicos são administrados por políticos ou a exigência de um profissional altamente técnico? Fico com a segunda opção.

Anônimo disse...

a sra rosimery vai entrar na justiça tão logo o marido se transforma em falecido.

Rosimari disse...

Jamais entraria na justiça não sei quem vai morrer primeiro se é o marido ou eu e outra já é aposentado não perde nada.

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