O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra da Silva Martins Filho, defendeu nesta quinta-feira a necessidade de uma reforma trabalhista sob o risco de o atual modelo causar uma desestabilização econômica que leve o Brasil a uma situação similar à da Venezuela.
“Não podemos chegar aqui e dizer que está tudo ruim, que não tem que ser feita a reforma e manter do jeito que está. Do jeito que está vamos aumentar o desemprego, então temos que fazer alguma coisa. Se nós não resolvermos o problema trabalhista, podemos desestruturá-la a tal ponto que daí estaríamos caminhando para uma Venezuela”, assegurou Gandra.
O presidente do TST defende uma menor intervenção do Estado, do Poder Judiciário em particular, nas relações trabalhistas. Segundo ele, a Justiça do Trabalho faz uma “propaganda enganosa” ao trabalhador ao afirmar que dá conta do atual volume de processos, que segundo ele levam até dez anos para terem uma conclusão.
14 comentários:
Luta inglória deste ministro, mas tiro o chapéu para a coragem dele.
Existe um estoque de mais de 1 milhão de ações trabalhistas. Campeão mundial absoluto e nem isso sensibiliza os poderes da união. Por quê? Quem ganha com isso são advogados, peritos, mediadores, cartórios notariais, mais delegacias do trabalho são instaladas, mais funcionários públicos são contratados,etc... É uma verdadeira indústria de reclamatórias trabalhistas.
Sem ações trabalhistas metade dos advogados vai ficar sem o "difícil " trabalho de recorta e cola processos, os sindicatos ficarão sem importante fonte de renda e muitos "trabalhadores " terão que, por incrível que possa parecer , começar a trabalhar de verdade, é muita pretensão do sr. Ministro!
O ilustre está querendo diminuir a sua carga de trabalho, ao afrouxar a relação patrão empregado.
Estaria levando algum?
Ou quer trabalhar menos?
Ou ainda os dois?
O problema todo está na corrupção generalizada instituída no país, exterminem com a corrupção e o país voltará a crescer.
A cadeia sem privilégios, seria uma boa opção inicialmente, não existiriam custos adicionais e faria o politico pensar duas vezes, antes de cometer crimes.
Como é que um sujeito, declaradamente militante da extinção dos direitos trabalhistas, é o presidente do tribunal do trabalho? Não tem ninguém pra pedir o impeachment do elemento?
O Rio de Janeiro já virou uma Venezuela.
Inovação à la governo Temer: pagar youtubers para enganar seus filhos e você. Por Kiko Nogueira:
17 Feb 2017 - DCM
Pergunte ao seu filho adolescente se ele leu o livro que a escola encomendou. Ele não saberá o nome, provavelmente.
Agora pergunte se ele assistiu ao último vídeo de algum youtuber. A resposta positiva virá com uma descrição minuciosa. Batata.
A estratégia do governo Temer de pagar influenciadores do YouTube para fazer propaganda disfarçada das reformas no ensino médio segue o padrão vigente: é um golpe vagabundo.
Esses rapazes estão sendo pagos com dinheiro público para enganar o público.
De acordo com reportagem da Folha, o canal “Você Sabia?”, de Lukas Marques e Daniel Molo, com 7,13 milhões de assinantes, recebeu 65 mil reais pelos elogios.
“Se eu tivesse que fazer o ensino médio e soubesse dessa mudança, eu ficaria muito feliz”, comenta Lukas, na maior cara de pau.
Um certo Pyong Lee, por sua vez, com seus 3,3 milhões de assinantes, tenta encaixar um texto técnico, que ele claramente não compreende, no estilo bobo alegre característico.
Não há qualquer aviso de que a discurseira é um comercial. É um estelionato.
Os vloggers são um fenômeno mundial. No Brasil, Kéfera Buchmann, por exemplo, tem milhões de fãs querendo vê-la dissertar sobre assuntos como depilação, seus cachorros ou Deus se masturbando diretamente de seu quarto. Tem de tudo para todo mundo.
Era natural que virassem garotos propaganda. Até aí, ótimo. A questão é a falta de transparência.
Nos Estados Unidos, essa discussão está avançada. Em novembro, a US Federal Trade Commission, agência de proteção ao consumidor, anunciou um acordo com a Warner Brothers, multada por não avisar apropriadamente que desembolsou milhões de dólares para youtubers promoverem um game.
“Os consumidores têm o direito de saber se as pessoas estão fornecendo suas próprias opiniões ou se estão sendo pagas para isso”, disse Jessica Rich, diretora da entidade.
Seria demais esperar que uma administração nascida de uma farsa jurídica acompanhada de uma empulhação nas ruas, cujo intuito era colocar uma quadrilha no poder, se preocupasse com questões éticas.
Ninguém da comunicação iria perguntar aos colegas: “Será que devemos mesmo dar uma grana para esses caras fazerem os outros de bobos na internet? Afinal, é educação, mano”.
O sujeito tem clareza de que, se vier com algo nesse sentido, será demitido. Ele se lembra que até o MBL foi contratado para propagandear feitos temeristas com base em sua “expertise de rua” e cala a boca.
É o novo normal na era do pós-ridículo. Se o prefeito de São Paulo faz jabá das vitaminas da empresa de um amigo numa reunião com secretários e filma tudo, qual o problema de tratar crianças como otárias?
Cunha abre fogo: quem precisa de blindagem é Temer:
17/02/2017 - O Tijolaço
A nova lista de perguntas de Eduardo Cunha a Michel Temer, na Justiça, é pura dinamite.
Michel Temer vai precisar como nunca da blindagem que lhe deu o juiz Sérgio Moro ao vetar parte das perguntas feitas pela primeira vez, que acabaram levando à conexão Temer-Odebrecht, via Eliseu Padilha e José Yunes, que acabou demitido.
Agora, a tarefa cabe ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Criminal Federal de Brasília.
Agora, a porta dos fundos do ocupante do Palácio do Planalto é Moreira Franco, a quem blindou com a nomeação como ministro.
Das 19 perguntas, que listo abaixo, dez versam sobre o “Angorá”.
E uma é especialmente intrigante:
Tem conhecimento de oferecimento de alguma vantagem indevida, seja a Érica ou a Moreira Franco, seja posteriormente, para liberação de financiamento do FI/FGTS?
Érica? Quem poderia ser?
Bem, ao que se saiba só houve uma Érica na vida de Michel Temer, a jornalista Érica Ferraz, com quem tem um filho, hoje com 18 anos.
As respostas, mesmo se as perguntas forem indeferidas, logo começarão a surgir. E o Planalto, finalmente, pôs-se em marcha para soltar Eduardo Cunha.Talvez seja tarde demais.
As perguntas de Cunha.
1 – Em qual período o senhor foi presidente do PMDB?
2 – Quando da nomeação do senhor Moreira Franco como vice-presidente de
Fundos e Loteria da Caixa Econômica Federal, o senhor exercia a presidência do PMDB?
3 – O senhor foi o responsável pela nomeação dele para a Caixa? O pedido foi feito a quem?
4 – Em 2010, quando o senhor Moreira Franco deixou a CEF para ir para a coordenação da campanha presidencial como representante do PMDB, o senhor indicou Joaquim Lima como seu substituto?
5 – O senhor conhece a pessoa de André de Souza, representante no Conselho dos Trabalhadores no FI/FGTS à época dos trabalhadores?
6 – O senhor fez alguma reunião para tratar de pedidos para financiamento com o FI, junto com Moreira Franco e André de Souza?
7 – O senhor conhece Benedito Júnior e Léo Pinheiro?
8 – Participou de alguma reunião com eles, junto com Moreira Franco para doação de campanha?
9 – Se a resposta for positiva, estava vinculada a alguma liberação do FI?
10 – André da Souza participou dessas reuniões?
11 – O senhor conheceu Fábio Cleto?
12 – Se sim, o senhor teve alguma participação em sua nomeação?
13 – Houve algum pedido político de Eduardo Paes, visando à aceleração do projeto Porto Maravilha para as Olimpíadas?
14 – Tem conhecimento de oferecimento de alguma vantagem indevida, seja a Érica ou Moreira Franco, seja posteriormente para liberação de financiamento do FI/FGTS?
15 – A denúncia trata da suspeita do recebimento de vantagens providas do consórcio Porto Maravilha (Odebrecht, OAS e Carioca), Hazdec, Aquapolo e
Odebrecht Ambiental, Saneatins, Eldorado Participações, Lamsa, Brado, Moura Debeux, BR Vias. O senhor tem conhecimento como presidente do PMDB até 2016 se essas empresas fizeram doações a campanhas do PMDB. Se sim, de que forma?
16 – Sabe dizer se algum deles fez doação para a campanha de Gabriel Chalita em 2012?
17 – Se positiva a resposta, houve a participação do senhor? Estava vinculada à liberação desses recursos da Caixa no FI/FGTS?
18 – Como vice-presidente da República desde 2011, teve conhecimento da participação de Eduardo Cunha em algum fato vinculado a essa denúncia de cobrança de vantagens indevidas para liberação de financiamentos do FI/FGTS?
19 – Joaquim Lima continuou como vice-presidente da Caixa Econômica Federal em outra área a partir de 2011 e está até hoje, quem foi o responsável pela sua nomeação?
Só quem não conhece a Justiça do Trabalho pode ser contrário ao ministro.
Há uma cultura de "botar o patrão no pau". Conheço muitos patrões que, para evitar pagamento duplo, já aconselha o empregado demitido a entrar com ação. Assim, só pagará uma vez. Além disso, procura-se fazer "justiça social" com o dinheiro dos empresários. Não importa o que se pleiteia, o empregado tem sempre razão, mesmo que tenha sido demitido porque estava roubando(já vi acontecer!).
A previdência não esta deficitária como estão anunciando.
Vale a pena ouvir;
Entrevista com o Presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar (ASOFBM), Coronel Marcelo Gomes Frota.
http://www.cwaclipping.net/sistema/cliente/materia?security=85978e5c38ba.4290557.7551793
Pode, ou deve?
O Brasil era uma república cartorialista que, sem mudar de perfil, se tornou também sindicalista, é a Justiça do Trabalho foi um dos instrumentos que atirou o país nesse lodo. E isso piora a cada dia.
O Brasil era uma república cartorialista que, sem mudar de perfil, se tornou também sindicalista, é a Justiça do Trabalho foi um dos instrumentos que atirou o país nesse lodo. E isso piora a cada dia.
Vamos acabar com este paternalismo...vamos acabar com fgts 13 e pinduricalhos trabalhistas....chega!!
Por que no ensino médio, já não demonstram aos estudantes, como um empregado com carteira assinada pode tornar-se dono de um pequeno negócio, com uma reclamatória trabalhista (horas extras, periculosidade, insalubridade, danos morais, assédios, vencimentos “não contabilizados”.........), independente de vinculo à realidade ocorrida. Explicar aos alunos que as decisões de primeira instância na justiça do trabalho estão a cargo de juízes (sic) que julgam de acordo com “suas cabecinhas” envoltas em pensamentos sublimes de “um mundo melhor é possível”.
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