Artigo, João Domingos, Estadão - Erro e ruína

Independentemente de uma surpresa aqui e ali no segundo turno da eleição municipal, que sai neste domingo, o resultado desse pleito atípico, que se ressentiu da falta da costumeira contribuição das empreiteiras, já é conhecido desde o primeiro turno.
  
Ao contrário do que reclamam alguns, o eleitor não pendeu para a direita. Até porque no contexto de mundo atual o conceito de direita e esquerda ficou bastante ultrapassado. O sociólogo José de Souza Martins, respeitado pensador político do País, por exemplo, diz que hoje o PT é de direita, porque se agarrou ao poder pelo poder, e que o PPS, que os petistas dizem ser de direita, é hoje o partido que se destaca na esquerda doutrinária.


Bem, então vamos lá. Não é que o eleitor pendeu para a direita. Usando as urnas como arma de seu protesto, ele reagiu imediatamente ao caos econômico e político em que o País foi jogado pelo governo de Dilma Rousseff e à identificação do PT com a corrupção. Uma parte do eleitorado procurou na eleição municipal aquele que julga ser o que pratica a maior responsabilidade fiscal, que é o PSDB, partido que mais ganhou prefeituras importantes. Outra optou pelo PMDB, que está no poder e é muito enraizado no interior, em qualquer parte do País. Outra, considerável, preferiu não aparecer para votar, ou, se votou, apertou a tecla do branco ou do nulo. Acha que assim está dizendo aos políticos que os rejeita.

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