Se me pedissem para indicar o vício coletivo que me
parece mais danoso para o Brasil hoje, não hesitaria muito antes de apontar o
corporativismo. O noticiário dos últimos dias é exemplar.
Comecemos com a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF,
que, em resposta a uma incontinência verbal de Renan Calheiros contra um juiz
de primeira instância, declarou: "Todas as vezes em que um juiz é
agredido, eu e cada um de nós, juízes, é agredido". Aqui, ela coloca o
"esprit de corps" à frente da lógica.
Ora, sempre existe a possibilidade de alguém protestar
com razão contra uma atitude ilegal ou imoral tomada por um magistrado,
hipótese em que a reclamação, ainda que em termos fortes, será justa e nem
poderá ser considerada como agressão. A magistratura, ao contrário do papado,
ainda não confere a seus inquilinos a virtude da infalibilidade.
7 comentários:
Corporativismo + populismo = falência do Estado(nas três esferas e nos três poderes)!!!
É claro que a Ministra tem razão, jornalista, em amparar o juiz agredido. Quando houver decisão equivocada de um magistrado, deve-se usar os meios recursais disponíveis em vez de atacar a dignidade do cargo. Observe que o juiz, no caso, não atacou o Poder Legislativo, como disseram, tão somente realizou diligências de instrucão penal sobre a conduta de cidadãos SEM prerrogativa de foro.
Mas o nosso judiciário é extremamente incompetente, igual aos da Africa Subariana!
O judiciário se aposenta com um salário integral enquanto os velhinhos que trabalharam a vida toda não tem direito nenhum, continuam trabalhando sem direito nenhum.
Isto é crime contra a humanidade?
Aonde está a ONU? O Tribunal de Haia?
São todos iguais, o povo que morra deste que o meu luxo se mantenha a vida toda.
Enriquecem no poder.
Nós vivemos uma Aristocracia Absolutista, só os três poderes ficam com toda a renda dos trabalhadores brasileiro.
Isto é crime contra a humanidade? Aonde está a ONU? O Tribunal de Haia? São todos iguais, o povo que morra deste que o luxo dos três se mantenha.
O pessoal anda mal informado por aqui. A aposentadoria integral de que tanto falam os invejosos é apenas a DEVOLUÇÃO ao servidor, inclusive juízes, do valor que lhe foi subtraído a título de contribuição previdenciária.
Se você for fazer o cálculo atuarial, verificará que o servidor público, inclusive juízes, teria direito a receber não só a integralidade, mas também algum percentual a mais.
Mas para entender isso, o sujeito tem que ser alfabetizado. Deverá ainda saber efetuar as quatro operações matemáticas e, mais, saber operações matemáticas mais complexas, como derivar e integrar. Só assim o camarada vai compreender uma equação diferencial que representa o cálculo atuarial.
Sem saber isso, o que não é pouco, o elemento não passará de um corneteiro invejoso.
Bem, a solução definitiva para essa inveja toda é estudar, e estudar muito.
Todos cometem erros. Inclusive Renan Calheiros que, como Presidente do Congresso, jamais poderia ter dito a asneira que disse.
O resto é tudo consequência e não causa.
Tem razão o anônimo das 15,49.
Só que ele do alto da soberba,esqueceu de dizer que os complexos cálculos da aposentadoria do funcionalismo público,não são aplicados aos contribuintes do INSS.
No INSS são feitos cálculos diferentes.
Ou seja,a lei não é igual para todos,assim como reza a constituição.
Logo,existem brasileiros e brasileiros.
Os do andar de cima,e os do andar de baixo que carregam os de cima.
Sorry.
ANONIMO DAS 14:49:
NÃO É INVEJA.
SE, TODO O DINHEIRO QUE FOI DEPOSITADO PELA EMPRESA E PELO TRABALHADOR DA INICIATIVA PRIVADA TIVESSE CALCULO ATUARIAL, TODO O TRABALHADOR DA INICIATIVA PRIVADA TERIA UMA APOSENTADORIA DIGNA.
NÃO É ANALFABETISMO, É SABEDORIA E HONESTIDADE QUE FALTAM EM VOCÊS.
QUEM CONHECE JUROS COMPOSTOS, CALCULO ATUARIAL SABE DISSO.
NÃO VALE MENTIR.
TEM OS PRIVILEGIADOS QUE SÃO O JUDICIÁRIO SIM, SE APOSENTAM COM SALÁRIO INTEGRAL ENQUANTO O POVO TRABALHADOR MORRE SEM DINHEIRO NEM PARA COMPRAR REMÉDIO.
E, TEM QUE TRABALHAR ATÉ MORRER.
ISSO É CRIME CONTRA A HUMANIDADE.
ISTO É PRIVILÉGIO DE UMA MONARQUIA ABSOLUTISTA.
ISSO É CRIME!
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