Ontem a tarde, Temer estava em despachos internos em seu gabinete e também recebeu em cerimônia os atletas medalhistas da Olimpíada. O presidente em exercício tenta dar uma demonstração de que está “tocando o governo”, como se estivesse alheio à sessão do Congresso.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, evitou fazer
comentários sobre o discurso de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff,
no plenário do Senado, mas reiterou o placar que havia defendido antes, de 61
votos a favor do impeachment. “Eu sempre disse que eu era pessimista no placar
de 61 (votos pelo afastamento definitivo de Dilma)”, disse o ministro Padilha,
ao sair de uma reunião de preparação das Paralimpíadas, no Palácio do Planalto.
Em outra ocasião, Padilha falou que, de forma otimista, o governo poderia
conseguir até 63 votos.
A declaração do ministro demonstra a avaliação do
Planalto de que a defesa de Dilma não trouxe nenhum impacto político sobre os
senadores e que não foi capaz de virar nenhum voto. ]
Questionado se o Planalto não ia responder às críticas de
Dilma ao governo, Padilha respondeu: “o que o governo vai responder?”
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