Seitenfus lança "Haiti: dilemas e fracassos internacionais", com prefácio de Fernando Gabeira

O diplomata gaúcho Ricardo Seitenfus escreveu  a obra: “Haiti: dilemas e fracassos internacionais” O prefácio é de Fernando Gabeira. 


Chefe do Escritório da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti entre 2009 e 2011, o diplomata Ricardo Seitenfus acaba de lançar pela Editora UNIJUÍ, sua mais recente publicação: o livro “Haiti: dilemas e fracassos internacionais”.

Em entrevista ao programa Conversa Casual, da UNIJUÍ FM, o diplomata tratou sobre o tema do seu livro:

- Abordo no livro sobre o Haiti e seus desencontros com o mundo. Como os países viram a revolução haitiana, pois ele foi o primeiro país a fazer uma tripla revolução e foram os escravos que conseguiram e ainda aboliram a escravidão. A segunda parte trata do terremoto que assolou o país em 2010.

O diplomata também salientou que a comunidade internacional precisa deixar o Haiti trilhar o seu próprio caminho, sem intervenções. Ele também defende o fim da presença militar no país:

- O livro é um chamamento à comunidade internacional, por isso ele será traduzido para o francês, o inglês e o espanhol, para que se debrucem sobre o leito enfermo haitiano, mas com outro olhar, que não seja apenas um olhar de comiseração, de piedade, mas de respeito e de cooperação efetiva com o povo e autoridades haitianas.

Sobre o autor
Nascido em 1948 no município de Arrio do Tigre, então Distrito de Sobradinho, na região central do Rio Grande do Sul. Graduou-se em Relações Internacionais em 1973, através de uma bolsa de estudos na Universidade de Genebra, na Suiça. Na mesma instituição fez mestrado e doutorado.
Retornou ao Brasil como professor adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em 1987 criou a Secretaria de Assuntos Internacionais do Estado do Rio Grande do Sul e fui seu primeiro titular. De 1991 à 1993 foi Professor Visitante no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP). Depois de participar de uma Missão no Haiti com a OEA/ONU, em meados de 1993, escreveu o livro “Haiti, a soberania dos ditadores”. Também foi representante especial da Secretária Geral e chefe do Escritório da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti (2009-2011) e na Nicarágua (2011-2013).

E-mail do autor: v0799601@viavale.com.br

3 comentários:

Anônimo disse...

Já passou da hora do Brasil trazer de volta seus militares que se encontram lá no Haiti, com a falta de recursos e tantos problemas por aqui nada justifica o pais manter tropas naquele país, a não ser o desvio de dinheiro!

Anônimo disse...

De acordo, anônimo das 13:19.

Anônimo disse...

Só anões diplomáticos se meteriam "na furada" que é o Haiti! Veja se algum país descente se meteu nessa enrascada. O Brasil queria assento na Comissão de Segurança da ONU com essa atitude e tomou "fumo"! Além de não conseguir, importou haitianos e chikungunya! É uma república de bananas mesmo...

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