Os jornalistas Filipe Coutinho, Ana Clara Costa e Hudson Corrêa mostram em reportagem exclusiva da revista Época deste final de semana, que os governos petistas não deram abrigo a apenas um condenado por terrorismo, Cesare Battisti. É que condenado por planejar atentados terroristas na França,
Adlène Hicheur hoje vive como professor no Brasil, para onde veio com bolsa do
governo federal e é investigado pela PF
Leia tudo:
De sandálias de couro, instalado numa sala pequena no 3º
andar do departamento de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o
físico Adlène Hicheur, 39 anos, tem o physique du rôle atribuído aos
cientistas. É magro, tem olheiras profundas e trabalha em uma pequena
escrivaninha aboletada de livros. Disciplinado, Hicheur, toda sexta-feira, se
desloca para fazer suas orações numa mesquita na zona norte do Rio de Janeiro.
Argelino de nascimento e naturalizado francês, Hicheur tem um segredo em sua
biografia que o pôs sob investigação da Polícia Federal brasileira. Em 2009,
ele foi preso e condenado na França a cinco anos de detenção pela acusação de
planejar atentados terroristas.
De sandálias de couro, instalado numa sala pequena no 3º
andar do departamento de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o
físico Adlène Hicheur, 39 anos, tem o physique du rôle atribuído aos
cientistas. É magro, tem olheiras profundas e trabalha em uma pequena
escrivaninha aboletada de livros. Disciplinado, Hicheur, toda sexta-feira, se
desloca para fazer suas orações numa mesquita na zona norte do Rio de Janeiro.
Argelino de nascimento e naturalizado francês, Hicheur tem um segredo em sua
biografia que o pôs sob investigação da Polícia Federal brasileira. Em 2009,
ele foi preso e condenado na França a cinco anos de detenção pela acusação de
planejar atentados terroristas.
(...)
Até ser preso, Hicheur era considerado um cientista
brilhante, especialista em física das partículas elementares. Ele integrava a
equipe da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em francês)
que mantém em Genebra, na Suíça, o maior laboratório de aceleração de
partículas do mundo, uma espécie de santuário para os PhDs da área. Em 2009,
ele teve uma crise de dores na coluna, tirou uma licença médica e foi para a
casa dos pais, na França. Lá, passou a frequentar um fórum na internet usado
por jihadistas e a trocar mensagens com um interlocutor apelidado de “Phenix
Shadow” (fênix da sombra, numa tradução literal). Sob essa alcunha, escondia-se
a identidade de Mustapha Debchi, apontado pelo governo francês como um membro
da Al Qaeda na Argélia.
O site já era investigado pela polícia francesa, que
identificou potencial de risco nas mensagens enviadas por Adlène Hicheur e
passou a monitorá-lo. ÉPOCA obteve os 35 e-mails trocados
por ele e decriptografados pela inteligência francesa.
Eles usavam um programa de criptografia chamado Asrar, criado pela Al-Qaeda
para trocar informações e armazenar conversas sigilosas.
As mensagens entre “Phenix Shadow” e Hicheur começaram
genéricas. “Phenix Shadow” menciona o governo do então presidente francês Nicolas
Sarkozy, para quem, diz ele, a sua hora chegaria “em breve”. Na sequência,
“Phenix” pergunta a Hicheur se ele estaria disposto a fazer um ataque suicida.
Recebe uma negativa como resposta. Ao longo da conversa, “Phenix” fez uma
abordagem sem rodeios a Hicheur: “Caro irmão, vamos direto ao ponto: você está
disposto a trabalhar em uma unidade de ativação na França? Que tipo de ajuda
poderíamos te dar para que isso seja feito? Quais são suas sugestões?”.
A resposta de Hicheur veio cinco dias depois. “Sim,
claro”. Ele esclarece ainda que planejava deixar a Europa nos próximos anos,
mas que poderia rever o plano. Para permanecer, Adlène Hicheur colocou uma
condição: a criação de uma estratégia precisa: “Trabalhar no seio da casa do
inimigo central e esvaziar o sangue de suas forças”. Para o plano da “unidade
de ativação” na França, Hicheur sugere diversos alvos. “Precisamos trabalhar
para acelerar a recessão econômica, ou seja, atingir as indústrias vitais do
inimigo e as grandes empresas, como Total, British Petroleum, Suez”, escreveu
Hicheur, que também menciona também ataques a embaixadas. Os alvos seriam os
governos que ele classificou de “incrédulos”: “Executar assassinatos com
objetivos bem estudados: personalidades europeias ou personalidades bem
definidas que pertençam aos regimes incrédulos (em embaixadas e consulados, por
exemplo)”.
Com mensagens tão claras, a polícia francesa decidiu
prender Hicheur. Afastou-se a possibilidade de que a conversa seria apenas uma
postura crítica ao governo - ou o exercício da liberdade de expressão. A
polícia ainda encontrou em seu computador um arquivo criptografado no qual se
discutia o envio de € 8.000 euros para a Al Qaeda. Ao ser preso, ele disse que
era um “bode expiatório”. Muitos de seus colegas ficaram ao seu lado. Em uma carta
enviada em 2011 para Sarkozy, um grupo de cientistas questionou a prisão de
Hicheur. Imaginavam que o franco-argelino era apenas um usuário a mais
navegando em fóruns na internet. Naquele momento, contudo, a polícia francesa
ainda não tinha divulgado os e-mails sobre os ataques, que nunca foram
desmentidos por Hicheur e revelaram-se decisivos para que a Justiça francesa o
condenasse como terrorista.
Em 2012, o caso de Hicheur foi citado num estudo da ONU
sobre o uso da internet em atentados terroristas. Virou exemplo das “diferentes
formas em que a internet pode ser usada para facilitar a preparação de atos de
terrorismo, incluindo comunicações entre organizações que promovem o extremismo
violento”. Depois de obter a liberdade condicional, em 2012, Hicheur dedicou-se
a duas coisas: mudar informações na Wikipedia a seu respeito, que
mencionam o caso de terrorismo, e a
tentar recuperar o emprego no CERN. Ele foi barrado, porém, pela polícia suíça.
Em abril de 2015, ao julgar um recurso de Hicheur, a Justiça suíça manteve a
proibição da presença do cientista no país até abril de 2018. “A gravidade dos
fatos leva o tribunal a considerar que a manutenção da interdição de entrada se
justifica por motivos ligados à segurança interior e exterior da Suíça. As
atividades executadas pelo recorrente são, com efeito, objetivamente de uma
gravidade suficiente para justificar a decisão de afastamento”, diz a decisão
da Justiça.
(...)
O que a Suíça considerou grave não foi impedimento para
que Hicheur viesse para o Brasil, onde ele entrou em 2013 depois de obter uma
bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq). O órgão diz que, ao
contratar, faz “análise baseada no mérito científico da proposta e no currículo
do candidato”. Desde então, Hicheur vive no Rio e tem visto de trabalho garantido pela Universidade Federal do Rio
Janeiro até julho deste ano. Entre 2013 e 2014, Hicheur recebeu R$ 56 mil como
bolsista do CNPq. Depois, tornou-se professor visitante da UFRJ, com salário de
R$ 11 mil por mês.
No Brasil, Hicheur leva uma vida discreta. Mas isso não
impediu que ele virasse alvo de uma operação secreta do grupo antiterrorismo da
PF, em outubro. Sua casa e seu laboratório na UFRJ sofreram uma busca e
apreensão, com autorização da Justiça. A investigação da PF começou quase por
acaso - depois de uma reportagem da CNN em espanhol, que entrevistou
frequentadores de uma mesquita no Rio de Janeiro sobre o atentado ao semanário
Charlie Hedbo, em Paris, em janeiro de 2015, que deixou 12 mortos. Durante a reportagem,
um dos entrevistados defendeu o ataque e tirou a camisa. Por baixo, ele
estampava outra roupa com o símbolo do Estado Islâmico. Na tentativa de
identificar o autor da mensagem pró-terrorismo, a PF descobriu que Hicheur
frequentava a mesquita.
CLIQUE AQUI para ler tudo. É uma longa e documentada reportagem.
18 comentários:
O petismo está concentrando no Brasil, por razões ideológicas, todo o esterco do planeta!
Será que não há muitos outros?
E quantos mais, que desconhecemos.
E porque pensamos que "nossos" "ex"-terroristas são melhores?
Já estiveram dispostos a matar inocentes, e muitos o fizeram.
Mais um "amiguinho idôneo" do PT com a chancela do partido-quadrilha para circular livremente pelo país e, inclusive, com carguinho em universidade pública pago com nossos suados impostos! E a entrada da turma da África e do Haiti, sem controle sanitário algum, e a relação com o vírus Zika e com o Chicungunya, ninguém comenta?
Esse franco-argelino , condenado pela Franca, terrorista do EI , tem a cara do governo Gilma e de seu partido , mais uma grande aquisicao . Conseguiu um emprego federal, em breve poderah ateh fazer parte do Ministerio !!!
Se é um criminoso então tem tudo a ver com o partido petralha!
Típico da republiqueta !
O Brasil continua dando abrigo a terroristas, porque, em verdade, tem um governo adepto do terrorismo.
Para os alienados,ta tudo certo,mas esse ciclo de bandidagem espero estar no fim,do contrario não vai sobrar Brasil,para os que no futuro chegarem
.
-Em breve estará empregado no planalto. Currículo não falta.
Enquanto isso, existem muitos brasileiros pleiteando uma bolsa no CNPq e não conseguem.
Sei de um caso que pleiteia bolsa para a Bélgica, e nada...
E quem autorizou o ex -presidente do Paraguai Alfredo Stroner? E quem autorizou o inglês ladrão do trem pagador para morar no Brasil?
Se Deus quiser,agora,peremptoriamente,a Lucianta Genro se elegerá prefeita de Porto Alegre,e alcovitará muito mais marginais estrangeiros criminosos que nem seu Grilo Falante pai fez com Batistti.
Acho que existe uma força oculta que os atrai uns aos outros.
Normal. Apenas mais um Guru, para premeditar o fim da Burguesia Brasileira por meio de sabotagens no coração das nossas maiores e melhores Instituições. O destino brasileiro em ser uma COLONIA ETERNA ESTÁ SELADO. ANTES, ÉRAMOS COLONIA DOS AMERICANOS. AGORA SOMOS COLONIA DA CHINA... AH, SE TÍVESSEMOS UMA MIDIA BRASILEIRA QUE NÃO FOSSE TRAIRA, QUANTO DINHEIRO E RIQUEZAS TERÍAMOS PARA DAR AO NOSSO POVO E AOS NOSSO EXPLORADORES AMIGOS...
Blogger Pr.guima 9 de janeiro de 2016 19:04 disse...
-Em breve estará empregado no planalto. Currículo não falta.
Na verdade ele já está - o "Planalto" atua em todo o território nacional...
Os democratas estão brincando com essa gente...
Anônimo 9 de janeiro de 2016 21:19 disse...
Se Deus quiser,agora,peremptoriamente,a Lucianta Genro se elegerá prefeita de Porto Alegre,e alcovitará muito mais marginais estrangeiros criminosos que nem seu Grilo Falante pai fez com Batistti.
Acho que existe uma força oculta que os atrai uns aos outros.
*Com todo respeito, amigo: Não existe força oculta..
O que existe é o pensamento único revolucionário comunista, e esse está mais escancarado e identificável do que nunca...
Apareceu BANDIDO ou LADRÃO tem o PT-partido-quadrilha no meio.
E quem autorizou o ex -presidente do Paraguai Alfredo Stroner? E quem autorizou o inglês ladrão do trem pagador para morar no Brasil?
Um ditador fardado e um bandido comum. O ditador cometeu barbaridades perseguindo opositores, mas não colocava bombas nem matava inocentes sem pestanejar.
Já os muçulmanos...
Quer saber petista? Deixe de ser doente!
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