No apagar das luzes de 2015, o governo federal fez uma
engenharia financeira para quitar quase a metade das chamadas pedaladas
fiscais, condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Foram editadas
nesta quinta-feira uma Medida Provisória e uma portaria para colocar em dia as
dívidas de R$ 10,9 bilhões da União com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) e R$ 15,1 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES). O total pago corresponde a 47% do total de R$ 57 bilhões de
dívidas reconhecidos pela própria equipe econômica.
A dívida com o FGTS se refere à multa adicional de 10%
paga pelas empresas quando demitem sem justa causa os funcionários. O dinheiro
deveria ter sido repassado ao fundo dos trabalhadores, mas estava sendo usado
para cobrir as perdas de arrecadação desde 2012. O passivo com o BNDES são de
subsídios que o Tesouro deveria bancar nos empréstimos que o banco concede ao
setor produtivo. Além dessas dívidas, as pedaladas também envolvem atrasos de
repasses à Caixa Econômica Federal para os pagamentos de
benefícios sociais, como o Bolsa Família, e ao Banco do Brasil, nos
financiamentos aos produtores agrícolas com juros mais baixos.
2 comentários:
Não existe borracha que apague as mentiras, a corrupção , o cinismo e a irresponsabilidade. A "competente" comdandANTA do Titanic está levando o Brasil para o fundo do mar, que o demônio a tenha em breve!
Pois é ! Isto são recursos "carimbados", que foram desviados do seu destino específico. Uma espécie de apropriação indébita.
E fica por isto mesmo ?
Provavelmente ninguém sabia de nada.
Isto não é IRRESPONSABILIDADE ????
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