Crise de confiança faz dólar bater nos R$ 3,90, mas intervenção do BC obriga recuo

O rebaixamento da nota brasileira por parte da S&P provocou imediata alta do dólar, que chegou a R$ 3,90 as 10h40m, mesmo depois da intervenção do Banco Central, que já leiloou US$ 1,5 bilhão. A intervenção fez o dólar recuar para R$ 3,85.


5 comentários:

Anônimo disse...

Agências desacreditadas, e junto com elas, direitas internacionais, seguem tentando manobrar condutas de governos mundo afora.

por Flávio Aguiar, para a RBA

O título deste post pode ter dois sentidos. Exploremos ambos.

Primeiro, simplesmente, cascata, no sentido de conversa fiada, sem consistência e vinda de quem não inspira credibilidade. Desde a crise de 2007/2008, que levou o mundo à recessão inacabada que começou em 2008/2009, três agências que pretendem determinar a governança dos investimentos financeiros internacionais, a Standard & Poor's (que deu a nota de rebaixamento para o Brasil), a Moody's e a Fitch Ratings, estão sob suspeita, e tentando recuperar sua credibilidade.

Até a véspera da crise (literalmente) todas elas continuavam aconselhando seus clientes a investirem nas "securities" (que nome irônico…) ligadas à bolha imobiliária que estourou logo a seguir. A crise provocou no imediato perdas no valor de meio trilhão de dólares e forçou o governo norte-americano a comprar 700 bilhões das dívidas de instituições financeiras inadimplentes.
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Se for um neo-liberal, com políticas antissociais, é virtude; se for um “populista de esquerda”, a culpa é de suas “políticas erradas”. Em ambas as possibilidades existe uma tendência a examinar os cenários caso a caso, isolando-os e tapando o cenário global com a peneira. Assim instalam-se "a crise da moeda chinesa", "a crise do rublo russo" e também "a crise da confiabilidade no Brasil".
A África do Sul fica um tanto à margem destes comentários, e a Índia, atualmente com um governo conservador, fica de lado. Na visão destes comentaristas ortodoxos, ocorre uma curiosa transubstanciação, pois dependendo do caso, “ajuste” vira "crise" e vice-versa. Se a Espanha mergulha seu povo numa recessão, seguindo a receita de Berlim, Frankfurt e Bruxelas, isto não é crise, é ajuste. Se o Brasil passa por uma fase de ajuste cambial, depois de muito tempo de m real supervalorizado, isto não é ajuste, é recessão.

A segunda possibilidade de leitura do titulo é a de um "efeito cascata". Traduzindo no contexto: tal tipo de rebaixamento pode (e quer) se constituir numa profecia autorrealizável. Até o momento o Brasil não é um mau pagador. Mas em decorrência deste rebaixamento, é quase certo que fundos de pensão que fazem investimentos internacionais deixarão de investir nas letras do país.
Isto vai aumentar os juros sobre elas, aumentando o risco de o Brasil tornar-se um devedor problemático. As justificativas da nota falam em um 2016 difícil, apontando para uma instabilidade governamental. Ao mesmo tempo, o rebaixamento induz, ele mesmo, a instabilidade e a dificuldade no futuro.
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Em ambos os casos, do ponto de vista macro-político, a agência sairia ganhando e o Brasil, perdendo. Outro efeito "colateral" deste tipo de manobra é a esperança de reduzir novamente o Brasil à condição de "devedor" – mesmo que no plano imaginário – na cena internacional.
O país, em relação ao FMI, de devedor passou à condição de credor, e condições como a do pré-sal projetam um deslocamento maior ainda para o país no mapa geo-econômico. Isto assusta as agências desacreditadas e junto com elas, as direitas internacionais e a nossa, paroquial e anacrônica como sempre.

Anônimo disse...

Ninguém saudável e inteligente confia no Marcolla, por que então haveria de confiar em dois grandes mentirosos e amorais como Dilma e Lula?

Anônimo disse...



Quantos bilhões de dólares irão gastar para manter a aparência de normalidade ??


João Paulo da Fontoura disse...

Políbio:tu podes fazer o que quiseres, em tendo dinheiro, que não é o caso, mas jamais conseguirás diminuir significativamente a criminalidade em nosso estado ou no Brasil. O problema hoje é muito mais produtos de guerras de gangues, vendetas, acertos de contas sexuais que qualquer outra coisa. O problema é o sistema todo, a rua toda e não somente um extrema da rua: hoje um bandido ( como no caso de ex-presidiário que provoca a morte de dois, em SP, na frente da Igreja da Sé) assalta, mata, estupra, emfim faz o quer lhe der na telha louca, e vai preso e, imediatamente, solto; é o sistema, sistema podre, sistema que não funciona e nunca funcionará. Diferente dos Estados Unidos, por exemplo, com tudo municipalizado - polícia, judiciário, prisões . Lá, um indivíduo rouba, é preso, às 4 h da madruga é julgado por um juiz/plantão e vai curtir seus 6 meses de cadeia sem as milhares de possibilidade de recorrer e dos apelos emocionais, afagos e demagogia de uma Maria do Rosário, para quem todo o ladrão não é um ladrão e, sim, um produto de uma sociedade injusta que privilegia aqueles que....blá, blá, blá

Anônimo disse...

Está mulher arrebentou o país a Petrobras,as instituições,impeachment

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