A reportagem é da Agência Brasil. Leia tudo:
Costa relatou aos investigadores que foi procurado por
Fernando Baiano e aceitou receber o valor, que foi pago no exterior. Ele disse
acreditar que a quantia tenha sido disponibilizada pela Astra Petróleo,
proprietária da refinaria. Segundo ele, havia boatos dentro da Petrobras de que
“o grupo de [Nestor] Cerveró [ex-diretor da Área Internacional], incluindo o
PMDB e Baiano, tenha dividido algo entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões,
recebidos provavelmente da Astra”.
Paulo Roberto Costa confirmou que a “necessidade de
repasses para grupos políticos, especificamente PP e PT”, também ocorria na Diretoria
Internacional, comandada na época por Cerveró. Nesse caso, segundo Costa,
Fernando Baiano atuava como o operador que “cuidava de viabilizar a entrega de
parte devida ao PMDB".
O delator também afirmou que, a partir de 2008 ou 2009, a
cobrança de propina da Construtora Andrade Gutierrez passou a ser feita por
Fernando Baiano, e não mais pelo doleiro Alberto Youssef.
Todos os partidos citados negam que tenham se beneficiado
da cobrança de propina na Petrobras.
Em julho, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou
a devolução de US$ 792,3 milhões aos cofres da Petrobras pelos prejuízos
causados ao patrimônio da empresa com a compra da Refinaria de Pasadena.
O maior montante, de US$ 580,4 milhões, deverá ser
devolvido por membros da Diretoria Executiva da Petrobras, que aprovaram a ata
de compra da refinaria, entre eles o ex-presidente da estatal José Sergio
Gabrielli, além de Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa.
Um comentário:
Que delator mentiroso e modesto!
Ele está deixando o lucro dele pelo roubo fora para mais tarde ficar "numa boa" com o produto do roubo. Vamos "valorizar" a proeza do modesto artista e atirar o valor em 10 vezes o que ele falou.
Arredondando, 500 milhões de dólares.
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