Entrevista, Frederico Antunes - CPI da CEEE vai discutir tarifaços decretados pelo governo Dilma

O editor procurou saber com Fiergs, Federasul, Fecomércio e Farsul qual o impacto que os novos preços das tarifas de energia elétrica terão sobre os custos das despesas familiares, da produção e das empresas gaúchas, mas ninguém soube dizer nada sobre isto, muito embora tenha ocorrido um tarifaço de 29%, que pode chegar a 32%, apenas no caso da AES Sul, já em vigor. As outras duas distribuidoras que atendem o Estado – CEEE e RGE – praticarão tarifaços de 18% e 20.

O deputado Frederico Antunes quer discutir isto na região onde o tarifaço já está em vigor, a Fronteira Oeste, área de atuação da AES Sul. A região é fortemente agrícola.  Ele afirmou que o tema será abordado na reunião da CPI da Energia Elétrica da Assembleia Legislativa, proposta pelo parlamentar progressista, que está marcada para o próximo dia 2 de maio, às 9h30min., na Fenegócios, em Alegrete. O que disse o deputado sobre o tarifaço:

Qual o sentido das audiências ?
Precisamos ouvir a Aneel e as operadoras para saber por que os aumentos precisam ser aplicados agora, gerando pesados custos na colheita de culturas importantes para a economia gaúcha, como a do arroz. Nesta data, consumidores, entidades e representantes das comunidades da Fronteira Oeste que foram atingidos com essas medidas estarão presentes cobrando explicações do governo Federal.

Estes reajustes superam enormemente a inflação de um ano, que anda na volta dos 6%.
Os reajustes acima da inflação nas contas de energia elétrica dos consumidores gaúchos.

Como fica a promessa da presidente Dilma de reduzir os custos da energia ?
O aumento acima da inflação desconstitui o discurso feito pela presidente Dilma Rousseff em janeiro de 2013 de que os valores das tarifas de energia reduziriam cerca de 18% nas residências e até 32% no setor industrial. “A nossa defesa de reativação das termelétricas, como no caso de Uruguaiana, era para garantir que não houvesse mais perigo de corte de luz, e não para que o bolso do contribuinte seja mais uma vez achacado pela mão pesada do governo. É este o presente de Páscoa dado pela Aneel? 

Um comentário:

Anônimo disse...

Políbio,
De Dilma Roussef não se pode esperar nada. Os brasileiros tem memória curta e já devem ter esquecido que o PRIMEIRO ATO da guerrilheira foi aumentar seu próprio salário.
Em dezembro de 2010, o salário de presidente era de R$11.420,21. Mesmo antes de receber a faixa, os brazileiros não prestaram atenção no grande deboche que essa mulher fez ao Brasil. Aumentou seu salário em 133%, ou seja, passou a ganhar R$26.723,13 (vitalício e estendido aos ex-presidentes e suas viúvas). O deboche é aquele 13 centavos no final do vencimento e esse aumento foi aprovado no dia 14 de dezembro, aniversário de quem? Da Dilminha, ora.
O salário mínimo em 2011 era de R$540,00. Atualmente é de R$724,00.
O que sobra para o povão a não ser pagar contas feitas por outros?

O povão paga TODAS essas contas, além do mensalão, dos dinheiros nas cuecas, nas refinarias de Pasadena, viagens de aviões para lá e para cá, gastos absurdos com as extravagâncias da Dilma em outros países, cartões corporativos, barcos para ministério de pesca. Tudo, pagamos tudo. Pagamos até o colchão e a comida que os vagabundos comem quando ficam na prisão. Tudo, pagamos tudo. Como empresário, temos uma carga fiscal de 40% em impostos. Nem a Receita Federal tem interesse em rever as alíquotas do Imposto de Renda. Tudo, pagamos tudo PORQUE SOMOS UM PAÍS DE TROUXAS e a maioria da população continua acreditando nessa corja nojenta.
RenatoB

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