Não é falta de médicos, estúpido, porque o problema é o sistema público de saúde que está podre

E isto que estas fotos são de uma das ABS de Pelotas, RS, a ABS Bom Jesus. Por elas, dá para imaginar o que são as unidades do interiorzão do Pernambuco e outros Estados.


Sobre estas declarações dos médicos, vale repetir a máxima do marqueteiro de Clinton sobre o caso Mônica Lewinski: "Não é a Mônica, estúpido, mas é a economia que está bem".

Leia a reportagem da Folha, "Médicos questionam infraestrutura e exigências e abandonam programa". A reportagem é de Daniel Carvalho e Nelson Barros Neto.

A carreira de Nailton Galdino de Oliveira, 34, no programa Mais Médicos, bandeira de Dilma Rousseff (PT) para levar atendimento de saúde ao interior e às periferias, durou menos de 48 horas e exatos 55 atendimentos.

Alegando estar impressionado com a estrutura precária da unidade em Camaragibe (região metropolitana do Recife), onde atuou por dois dias, pediu desligamento.

"É uma aberração: teto caindo, muito mofo e infiltração, uma parede que dá choque, sem ventilação no consultório, sala de vacina em local inapropriado, falta de medicamentos", afirmou.
Casos de desistência como esse frustraram parte dos municípios que deveriam receber anteontem 1.096 médicos brasileiros da primeira etapa do programa (os estrangeiros só vão começar depois).

A Folha encontrou exemplos espalhados pelo país, com justificativas variadas alegadas pelos profissionais --incluindo falta de infraestrutura, planos profissionais e pessoais e desconhecimento de algumas condições.

Na prática, as desistências de brasileiros devem reforçar a dependência do programa por profissionais estrangeiros.

CLIQUE AQUI para ler tudo.

11 comentários:

Anônimo disse...

Chamem o Lulao para resolver essas marolinhas ...., uma boa conversa fiada faz bem ao pobre, afinal ele entende muito de pobre ....

Anônimo disse...

Estadão do dia 01/09/13,pág A26 "Macapá a Capital sem água e nem Esgoto".Todos os dias crianças lotam os hospitais com verminoses,dor de barriga e doença de pele.

As crianças nada na M... literalmente e a culpa é a falta de médicos.Se resolverem o problema de saneamento básico no Brasil 80% da saúde pública estaria resolvido.O problema é que dá trabalho e não ganha eleição.

Anônimo disse...

EDITOR,

Arlindo Chinaglia, do PT, achava que havia médico DEMAIS no Brasil. Queria vetar novos cursos em 2003…

VEJA COLUNA DESTA TERÇA-FEIRA NA VEJA, RODRIGO CONSTANTINO:

"PL 65/2003. Autor: Deputado Arlindo Chinaglia, do PT/SP. Emenda: Proíbe a criação de novos cursos médicos e a ampliação de vagas nos cursos existentes, nos próximos dez anos e dá outras providências.

A íntegra do projeto de lei pode ser NO LINK DISPONIBILIZADO NO SITE.

Os dois primeiros artigos já dão o teor da coisa:

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Fica vedada a criação de novos cursos médicos nos dez anos seguintes à

promulgação desta Lei.

Art. 2º Fica vedada a ampliação de vagas nos cursos médicos existentes nos dez anos seguintes à promulgação desta Lei.


AGORA O MAIS INTERESSANTE, PARA DESMASCARAR ESSES FARSANTES QUE O BRASIL PROSPERAM PORQUE QUASE TODA A IMPRENSA E JORNALISTAS ESTÃO COMPRADOS (COM DINHEIRO OU IDEOLOGICAMENTE)

Eis a justificação QUE OS FARSANTES REPRESENTADO PELO, deputado deu para seu PL:

O primeiro objetivo desta Projeto de Lei é o de proteger a população do País contra a gravíssima ameaça resultante de cursos de Medicina de má qualidade, no Brasil ou no exterior.

O segundo objetivo é o de proteger os médicos brasileiros formados em instituições de bom nível, ainda a grande maioria, do aviltamento das suas condições de trabalho – contra a invasão do mercado de trabalho por diplomados em Medicina, sem adequada condição de exercê-la.

O Brasil já tem uma relação de médicos por habitante acima do índice recomendado por instituições internacionais que é de 12 médicos para 10.000 habitantes. Essa proporção deverá continuar crescendo com rapidez, uma vez que o aumento da população de medicos – que tem se mantido constante – é maior do que a taxa de crescimento do total da população ( que tem decrescido ).

LEIAM O RESTANTE NO SITE DA VEJA...


ABRAÇOS

Anônimo disse...

Anonimo das 18:53, um médico sanitarista pode ajudar e muito nesse aspecto, por exemplo orientando uma familia para contrir uma patente em local adequado.

Outra coisa, o Amapá é um Estado quase do tomanho do Rio Grande do Sul, possui apenas 16 municípios e a população atual está em torno de 750 mil habitantes, dos quais em torno de 450 mil moram na capital Macapá. O Estado está cercados por Rios, maiores que o Jacuí, ou seja, pecisa de muita gente para nadar em M.....

Outra coisa, no Amapá tem médico ganhando 35 mil reais para atender a população ribeirinha.

Anônimo disse...

Com todo respeito, médico sanitarista não faz muito mais do que faziam os fiscais da saúde na década de 60 quando iam de casa em casa levando desinfetante ou inseticida para colocar em águas expostas!

Antônio Maria disse...

É TAMBÉM falta de médicos SIM!!

Anônimo disse...

É por essas razoes que a esquerdalha quer os cubanos, eles irão trabalhar sem poder reclamar. Tenho pena da populaçao pobre submetida a eles.

Luiz Fernando Velho disse...

Parece que foi incompetência mesmo. As teorias dominantes no governo sobre saúde pública não aguentaram o confronto com a realidade e o programa já é um fracasso. Não tem jeito. Posto de saúde com parede dando choque e os médicos são elitistas. Tem gente que precisa rever urgentemente seus conceitos.

Anônimo disse...

Caiado é contra o trabalho escravo. Mas só o de cubano:

O deputado Ronaldo Caiado, hoje, na Câmara dos Deputados, acusou o governo brasileiro e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de estarem patrocinando o trabalho escravo ao trazer médicos cubanos para o Brasil.

Curioso, o pensamento (?) do senhor Caiado.

Quando se tratou de votar a Proposta de Emenda Constitucional do trabalho escravo, que previa a expropriação de propriedades onde pessoas fossem mantidas em escravidão, ele foi contra.

““Podemos até decretar prisão perpétua nesses casos, mas não podemos colocar em risco o direito de propriedade.”, disse.

Ou seja, o deputado dizia que era melhor perder a liberdade, e por toda a vida, que a propriedade.

Será que os cubanos vão ficar em pior situaçao que os 26 trabalhadores resgatados na fazenda de seu primo Enivaldo Caiado, atirados em barracas de lona no chão e aos quais era servida comida imunda e água suja?

O deputado Caiado, pasmem, é médico. E, claro, pecuarista.

Deveria, portanto, entender os velhos versos de Geraldo Vandré, em “Disparada”.

Anônimo disse...

TODO O SETOR DA SAÚDE ESTÁ APODRECIDO, CORROMPIDO E SUCATEADO!!!

UM SETOR MULTI BILIONÁRIO ONDE BOA PARTE DO DINHEIRO NÃO CHEGA ONDE DEVERIA, NOS PACIENTES CARENTES DE VAGAS NOS HOSPITAIS, REMÉDIOS, EXAMES E CIRURGIAS!!

Anônimo disse...

Amigo das 20:36 hs, se vc é do Amapá peço desculpa pois a intenção não é denegrir o Estado e sim demonstrar a reportagem que diz a situação em todo o país de sul a norte. É que a matéria deu ênfase numa situação precária da Capital do Amapá e eu apenas procuro ajudar demonstrando que o problema não é falta de médico e sim de desleixo do poder público principalmente o Governo Federal.

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