Título original: Nosso Maia e a profecia Maia
Nada mais fim do mundo do que o presidente da Câmara dos
Deputados —de sobrenome sugestivo —desafiar o STF em defesa de colegas
condenados, ameaçando um apocalipse institucional
Sobrevivi ao fim do mundo, ao Natal com todos os excessos
e agora estou preparando o fígado para sobreviver ao fim do ano. Enquanto isso,
gostaria de ver a cara dos que acreditaram na tal profecia maia, que dava o dia
21 como o do encerramento de nossa passagem por este vale de lágrimas. É
impressionante a credulidade das pessoas, a facilidade com que acreditam em
qualquer teoria, principalmente se vem envolta num halo místico: milenarismo,
adventismo, sebastianismo e até comunismo. Não adianta mostrar que todas as
profecias apocalípticas fracassaram — do milenarismo, que previa a volta de
Cristo no ano 1000, até o Bug do Milênio, que anunciava o caos eletrônico,
passando pela ameaça do cometa Halley em 1910. Esses crentes estão por toda
parte.
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6 comentários:
A primeira pergunta que não quer calar:
O que o deputado Marco Maia (PT/RS) fez para virar presidente da Câmara?
A segunda pergunta que não quer calar:
O que o deputado Luiz Sérgio (PT/RJ) fez para virar ministro das Relações Institucionais, depois, apeado para ministro da Pesca e Aquicultura?
Infelizmente a "viúva-alegre", Magda Koenigkan, está morta e não mais poderá falar se os dois deputados petistas estavam em sua casa alugada no dia da festa em homenagem ao Marcelo, em função do cargo que acabara de assumir junto ao governo Yeda Crusius, como Chefe da Representação do Estado do Rio Grande do Sul.
Até hoje no facebook da irmã de Magda, Marisa Cunha Bezerra, aparece como preferência política o Partido dos Trabalhadores (PT).
Não podemos esquecer que Magda Koenigkan viajava constantemente ao Rio de Janeiro em busca de patrocínio junto à Petrobrás para a sua revista.
Também vale lembrar que Marisa, após a morte de Marcelo, vivia falando que a Marcelinha, filha do Marcelo, ia ficar "bem", pois o Marcelo havia conseguido um contrato milionário junto à Petrobrás.
Pergunto: Qual o poder do Marcelo junto à Petrobrás, feudo do PT? Acho que nenhum.
Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo
A falta de controle externo do judiciário brasileiro:
...Se não conhece a fiscalização a que são obedientes os demais poderes, a quem os atos judiciais estão submetidos? Quem lhe impõe limites? Não se diga que é a Constituição, pois que esta reina sobre todos.
Separando e distinguindo os poderes, e, consequentemente, impondo-lhes limitações, há, ainda e principalmente, a origem de cada um. Ao contrário do Executivo e do Legislativo, o Judiciário, no Brasil, é o único dos poderes republicanos que desconhece a única legitimidade conhecida pela democracia, aquela derivada da soberania popular. Em vez de mandatários da vontade da cidadania, expressa em eleições periódicas das quais derivam mandatos certos, os membros do Judiciário – agora me refiro aos Tribunais superiores, a começar pelo STF –, são nomeados pelo Presidente da República; em vez de exercerem mandatos a termo (como os titulares dos poderes Executivo e Legislativo em todas as instâncias) suas investiduras relembram a monarquia, pois são vitalícias.
Ao contrário de governantes e legisladores, são inalcançáveis, o Judiciário como instituição e os ministros como juízes, livres daquele controle externo que eles próprios exercem sobre o Executivo. São como o rei na monarquia: irresponsáveis, isto é, não respondem pelos seus atos.
Sem discutir o mérito das decisões, o fato é que as recentes sessões da Suprema Corte (refiro-me especificamente à novela do “mensalão”) se transformaram em lamentável reality show, donde a espetacularização do julgamento, cada juiz procurando desempenhar seu papel como ator preocupado com as câmeras e a audiência, embora não recebam cachê nem concorram a prêmios. Louvo a transparência para lamentar o conteúdo.
O juiz isento, sereno, incumbido pela sociedade (pela sociedade?) de, em seu nome, julgar, transfigura-se em promotor raivoso, e raivosos, os julgadores se desentendem. No mesmo diapasão das agressões aos réus, desrespeitados, desrespeitam-se e agridem-se entre si.
O que foi feito da liturgia da função nobilíssima?
Tudo isso encanta a direita impressa e seu encantamento seduz os atores. Autoritária, preconceituosa e racista, nossa direita não admite a emergência das massas. Isto é o que está na raiz da crise que se procura criar, artificialmente, para deter o avanço social, ainda que seu preço seja a fragilização das instituições democráticas. Nas vezes anteriores, bradando o mesmo cantochão, essa mesma direita (ela não muda) trouxe para as ruas os tanques e, sempre que pode, golpeou a democracia, em nome dela. Foi assim na segunda deposição de Getúlio, em 1954, e na deposição de Jango em 1964. Presentemente, os tanques estão indisponíveis e as baionetas ensarilhadas, e a chefe do Poder Executivo se encontra protegida por inédito apoio popular. Na ausência de outra alternativa, desmoralize-se a essência da democracia, a política e os políticos, judicialize-se a política, e destrua-se o Poder Legislativo, o mais vigiado de todos os poderes, o mais desarmado de todos os poderes. Destrua-se a política e a derrocada democrática virá por consequência. Essa é a ordem. E foi sempre assim.
Se não é mais possível a ditadura da japona, que venha o autoritarismo da toga.
Sabe o STF que não lhe cabe decretar a perda de mandato de representante eleito, pois esse mandato foi outorgado pela soberania popular. A perda de mandato é decreto político privativo da instância política. No caso de parlamentar, é prerrogativa e dever da Casa à qual pertença o imputado. Mas, provocando a dignidade de outro Poder, insiste-se em feri-lo e para fazê-lo atropelam a Constituição: Art. 55, VI, par, 2o.
O fato, inquestionável, de que o STF é o último intérprete da Constituição, não o autoriza a reescrevê-la, para dar sustentação jurídica a uma aberração. Insaciável, Poder que procura crescer alimentando-se do poder dos outros poderes, o mesmo STF decide interferir na domesticidade do Congresso Nacional, quando liminar suprema de um ministro, determina a alteração da pauta de votações, impedindo a apreciação de veto da Presidente da República.
Certo Marco Maia, no embrolio do STF, tanto que JB recuou ante a "ingerencia" de um Poder sobre outro, ou seja, o Legislativo não está subordinado ao Judiciário e vice-versa.
Senador milionário Alvaro Dias esteve na privataria tucana da Telepar:
Em 1994 o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disputou o governo do Paraná pelo então PP. Perdeu para Jaime Lerner. Sem cargo, mudou-se de mala e cuia para o PSDB. Recebeu como recompensa pela adesão ao tucanato a presidência da TELEPAR (empresa de telefonia do Paraná, quando ainda era estatal), contanto que se enquadrasse no esquema "Serjão" (Sérgio Motta) de preparar a empresa para privatizá-la. Assim fez Alvaro Dias (PSDB-PR). Assumiu a presidência em maio de 1997 e, em julho de 1998, a empresa era leiloada, arrematada no pacote da Brasil Telecom, controlado por Daniel Dantas, do Banco Opportunity e Citibank.
No momento em que o senador tucano aparece com um súbita fortuna de R$ 16 milhões, até então desconhecida, os fatos históricos nebulosos daquela privataria tucana merecem ser revisitados. É mais um bom motivo, entre tantos, para instalar a CPI da Privataria Tucana.
FALTOU CITAR CRENTES NO PETISMO
Os piores crentes são petistas(porque petralhas não creem são criminosos e USAM o partido-seita)
Seu líder máximo é MENTIROSO,o que chega para desmerecer e demonstrar ser uma farsa;mesmo assim os seguidores ainda acreditam, como aquele marido corno...
Seguidores petistas ainda deformam a moral e a ética, que se for para o bem do partido, tudo pode, roubar,mentir,matar...
Se pode afirmar que o PETISMO É UMA DOENÇA MENTAL,uma espécie de AIDS mental.
Feliz a colocação do Anônimo das 20:44h de 26/12/2012.
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