Por Eduardo Cucolo, na Folha Online:
Na primeira reunião sob o comando do presidente Alexandre Tombini, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) aumentou a taxa básica de juros de 10,75% para 11,25% ao ano.
A decisão foi unânime e já era esperada pela maior parte do mercado financeiro. Com o aumento de 0,5 ponto percentual nos juros, o BC dá continuidade ao trabalho para desacelerar o consumo e segurar a inflação. “O Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 11,25% a.a., sem viés, dando início a um processo de ajuste da taxa básica de juros, cujos efeitos, somados aos de ações macroprudenciais, contribuirão para que a inflação convirja para a trajetória de metas”, afirmou o comitê, em nota. Em dezembro, já foram anunciadas medidas para restringir os financiamentos com prazos superiores a 24 meses e para tirar a última parte do dinheiro injetado na economia durante a crise de 2008.Hoje, a inflação está próxima de 6%, acima do objetivo de 4,5% fixado pelo governo
2 comentários:
Mas os cortes nos gastos públicos não acontecem e colocaram vários economistas para explicar de onde vem a inflação. Começaram colocando a culpa na crise financeira internacional, depois na "guerra cambial", no boi, no frango, nas hortaliças, em todos os alimentos, no aluguel e agora nas chuvas. A elevação nas taxas de juros reflete o descontrole total das finanças públicas, já que o governo emite o dinheiro e o capta a juros altíssimos para pagar suas contas. O mercado fica sem o dinheiro e é obrigado a abaixar os preços para vender, forçando a transferência de recursos do setor privado para o público. Esse modelo que foi implementado na era FHC não está mais funcionando por causa dos elevados gastos públicos. A dívida interna e externa continua crescendo de forma desgovernada.
Concordo com o Anônimo das 6:32.
"Descontrole das finanças públicas"
A dívida interna consome juros milionários e a gastança continua, e está aumentando.
Basta prestar atenção nos aumentos de salário e contratações de mais "companheiros"
Em outros países também houve o aumento de juros.
A diferença é que, no Brasil, além do aumento ser maior, os juros já estavam altíssimos.
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