O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, confidenciou ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, que o comando da PF, em Brasília, não coordenou a Operação Satiagraha, tendo sido posto à margem das investigações pelo delegado Protógenes Queiroz. Agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) colaboraram com a operação na condição de arapongas, isto é, sem autorização do juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Federal. As assessorias da PF e da Abin confirmaram ao Estado as duas informações.
O encontro de Correa e Mendes aconteceu anteontem, no STF, por volta das 18 horas. Antes, o presidente do Supremo também havia conversado com o ministro da Justiça, Tarso Genro, mas por telefone.
Segundo o diretor-geral da PF, "a participação dos agentes da Abin foi irregular porque não houve pedido institucional entre os dois órgãos, não houve requisição da ajuda e do pessoal entre os diretores", disse Correa por meio de sua assessoria. "Além disso", lembrou, "a Abin compartilhou informações sigilosas que o juiz de São Paulo (De Sanctis) depositava legalmente apenas na Polícia Federal".
Esse procedimento, avalia a direção da PF, "pode contaminar o inquérito e ajudar os suspeitos na fase judicial".
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