O vice-governador Paulo Feijó trouxe para a mesa de discussões vários nomes do PMDB na entrevista que concedeu ontem a noite para quatro jornalistas da RBS no programa Conversas Cruzadas, cujo âncora é Lasier Martins.
. O vice-governador gaúcho insistiu que fez várias denúncias de corrupção no governo para os ex-governadores Germano Rigotto e Pedro Simon, como também para o ex-deputado Luiz Ponte. Ponte, ex-secretário da Sedai, já interpelou judicialmente Feijó por declarações que o irritaram. Não é a primeira vez que Feijó ataca Simon, a quem acusa de estar tutelando a governadora Yeda Crusius, mas é a primeira vez que cita nominalmente Rigotto e Ponte.
. A jornalista Rosane Oliveira não poupou questões e nem levou livre Feijó. O momento mais tenso da entrevista foi quando ela disparou à queima roupa uma pergunta que pessoas mais bem informadas já conheciam:
- Suas desavenças com Lemos (o presidente do Banrisul) têm algo a ver com notícias de que o senhor teria pedido favores para uma empresa espanhola de seguros e não conseguiu nada ?
. Feijó não chegou a perder a calma franciscana que demonstra normalmente, mas franziu o cenho contrariado, negando tudo. O vice-governador foi sócio da Telefônica na Mercador, uma empresa B2B que vendeu há dois anos. A Telefônica é espanhola e tem interesses em setores diferenciados da economia.
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