Opinião do editor - Torres nem ponte pênsil consegue reconstruir. É o caso de chamar Nova Roma do Sul.

O prefeito de Torres deve convidar o presidente da Associação de Nova Roma do Sul, Tranquilo Tessarao, para saber como é que ele reconstruiu a ponte, dez vezes mais complexa, que liga o município à vizinha Farroupilha, tudo em poucos meses.

O editor veraneava em Torres, RS, fevereiro do ano passado, quando desabou a ponte pênsil que liga ao Passo de Torres, Santa Catarina. De lá par cá, um ano depois, as obras de reconstrução mal saíram do lugar. 

O contrato entre a prefeitura de Passo de Torres e a empresa Montadora e Construtora Moreira só foi assinado nove meses depois, em outubro do ano passado. O investimento é de R$701,8 mil, em uma parceria do município com o governo do estado. 

Segundo a empresa responsável pela execução, a obra deveria ser entregue até o dia 20 de dezembro deste ano.

Não foi.

16 comentários:

Anônimo disse...

A sociedade tem que retomar para sí as obras de infra-estrutura pois o governo não funciona. Além disso a sociedade precisa retomar para sí também a política, a qual foi raptada pelos políticos profissionais, que a transformaram em um jogo de interesses pessoais e de poder.

Tião Docefel disse...

Bah, Políbio, pegaste na aorta dos gestores públicos cagalhões, boa!!!!

Anônimo disse...

Agora o editor quer pegar uma exceção de uma cidadezinha minúscula em que TODOS OS MORADORES SE CONHECEM como regra geral. Lá todos se sentiram na obrigação de participar da tal rifa pra levantar os recursos, faz uma campanha igual aqui em Porto Alegre pra comprar geradores pro DMAE pra ver se alguém ia se coçar, mas nem o Políbio ia...

Anônimo disse...



É que ponte pênsil é diferente editor, precisa balanço e daí somente especialistes nesse ramo de construção 🚧


João Paulo da Fontoura disse...

Raízes do Brasil

Caros leitores, neste momento vemos nas mídias, principalmente na Web, matérias relacionadas à reconstrução da ponte sobre o Rio das Antas, ligando Nova Roma do Sul a Farroupilha, e que havia sido destruída pelas cheias de 4 de setembro do ano passado. Mas o novo, o inusitado é que foi feita por iniciativa e custeio da comunidade. Se fosse feita pelo governo estadual levaria 12 meses (ou mais) e custaria em torno de 50 milhões. Eu, Fontoura, sou obviamente descendente de portugueses e criei-me ouvido em casa, nas ruas, na escola, que nós, portugueses, somos lenientes, preguiçosos, do ‘Deus dará’, e os demais migrantes europeus de origem italiana, germânica, polonesa, etc, mais ativos, participativos, do ‘Deus dará se eu merecer’.

Que há de verdade? É somente um preconceito sem base probatória?

Fui atrás de elementos em forma de estudos produzidos por grandes escritores e sociólogos do naipe de um Gilberto Freire ou Sérgio Buarque de Holanda que se aprofundaram ao limite nesse tema.

O livro ‘Casa Grande e Senzala’, do Freire, é um estudo extenso, uma leitura muito difícil, mas fui até o fim. Vou pinçar apenas um aspecto da obra. Os portugueses vieram para a colônia recém-descoberta com o claro objetivo de predar, enriquecer e voltar. Já os italianos e alemães (vou usar uma metáfora simples) atravessaram a ‘ponte entre a Europa e a América, e dinamitaram-na’. Ou seja, não tem volta. Era vencer ou vencer!

Na prática, contrariando a intenção inicial, os portugueses acabaram não voltando. Freire registra que um varão português gerava ao longo do tempo uns 30 descendentes. Como praticamente não havia mulheres portuguesas, ele emprenhava indígenas, negras e a esses descendentes acrescentava seu nome. Tudo sobre o olhar complativo das autoridades e da Igreja.

O livro do pai do cantor Chico Buarque, Raízes do Brasil, é curto (em contraponto a `Casa Grande e Senzala’, um calhamaço com mais de 500 páginas), mas de difícil compreensão a um leitor não versado nesta área sociológica, antropológica, como é o meu caso. Eles não ‘dão a mão ao leitor’, o leitor que se vire.

Vejam abaixo um pequeno inserto de Raízes do Brasil no qual o autor versa em relação ao fato sociológico de os povos hispânicos (Portugal dentro) não curtirem muito trabalhar. Eles prezavam mais a ociosidade. Esforço manual: ‘ui, que preguiça’ (Macunaíma):

‘É compreensível assim que que jamais se tenha naturalizado entre gente hispânica a moderna religião do trabalho e o apreço à atividade utilitária. Uma digna ociosidade sempre pareceu mais excelente, e até mais nobilitante, a um bom português, ou a um espanhol, do que a insana luta pelo pão de cada dia. O que ambos admiram como ideal é uma vida de grande senhor, exclusiva de qualquer esforço, de qualquer preocupação. E assim, enquanto povos protestantes preconizam e exaltam o esforço manual, as nações ibéricas colocam-se ainda mais largamente no ponto de vista da Antiguidade clássica. O que entre elas predomina é a concepção antiga de que o ócio importa mais que o negócio e de que a atividade produtora é, em si, menos valiosa que a contemplação e o amor.’

Remate: em 1620, 120 ingleses puritanos migraram para a então colônia americana, pois achavam a sociedade inglesa da época, muito leniente. Para esses puritanos, ‘o céu (Deus) só estaria aberto a quem tivesse sucesso aqui na terra’

Anônimo disse...

Será que não existe melhor aplicação para o dinheiro do contribuinte em Torres do que uma ponte pênsil?

Anônimo disse...

A obra está sob responsabilidade exclusiva do município catarinense, em parceria com o governo de lá. Não dá pitaco sobre o que tu não sabe, blogueiro. A verdade é que, certo ou não, o município de Torres não dá a mínima para a ponte, até pq ela é muito mais necessária para o lado catarinense, que depende de Torres. Para um jornalista, faltou perspicácia e apuração.

Anônimo disse...

Torres está fazendo uma belíssima orla. Teu nivel ta mais pra praia de costão do que de falésias.

Anônimo disse...

O Dudu por 10 milhões acho q faz essa ponte. É das Novas façanhas.

Anônimo disse...

É só baixar a cabeça e trabalhar e trabalhar … mas tem gente que fica aguardando os benefícios e não acredita - MESMO - que trabalhar é a solução
!

O resto é bla bla bla pta criar teses e mais teses pra receber grana do CNPQ e afins !

Anônimo disse...



Te elege prefeito e resolve !!

Anônimo disse...

A ponte pênsil serve também como atração turística. As duas cidades deveriam arcar com os custos, principalmente Torres por ser uma cidade com arrecadação de IPTU muito superior. Infelizmente a administração de Torres não pensa assim. A ampliação dos molhes seque o mesmo caminho.

Anônimo disse...

A ponte pênsil serve também como atração turística. As duas cidades deveriam arcar com os custos, principalmente Torres por ser uma cidade com arrecadação de IPTU muito superior. Infelizmente a administração de Torres não pensa assim. A ampliação dos molhes seque o mesmo caminho.

Anônimo disse...

A administração pública faliu.

Além de terem elevado o custo da democracia (pelo menos no Brasil) a valores insustentáveis.

Anônimo disse...

Nova Roma, provou que o Estado é vagabundo, malandro, frouxo, inútil e, desprezível !
. final

Anônimo disse...

Briga de bugios ribeirinhos por uma pinguela estaiada...kkk

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