O IGP-M de julho variou 0,51%, ante a alta de 1,87% no
mês anterior, conforme divulgado há pouco pela FGV. Esse resultado, que ficou
ligeiramente acima do esperado por nós (0,47%) e pelo mercado (0,50%), ainda
reflete, em grande medida, a dissipação dos efeitos da paralisação no setor de
transportes. Assim, a desaceleração do indicador na margem foi impactada pela
deflação de 1,8% dos produtos agrícolas no atacado, ante alta de 3,0% em junho.
No mesmo sentido, o IPA industrial desacelerou de uma alta de 2,1% para outra
de 1,3%, refletindo as quedas dos preços do minério e do óleo diesel no
período. O IPC desacelerou de 1,09% para 0,44%, enquanto o INCC passou de uma
alta de 0,76% para outra de 0,72%. Acumulado em doze meses, o índice registrou
elevação de 8,24%.
A menor
pressão vinda das cotações do petróleo e do câmbio deve trazer os preços
industriais a patamares menores, constituindo um vetor de baixa para o
indicador nas próximas divulgações.
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