Caminhoneiros autônomos, transportadoras de cargas e
empresas que possuem frotas movidas a diesel sequestraram o Brasil, recorrendo
apenas a bloqueios rodoviários para impedir a distribuição de combustíveis e
alimentos . E o débil e inerme desgoverno lhes doará R$ 13,5 bilhões em sete
meses, sacados dos impotentes cidadãos. Mas esse não é o preço mais alto a ser
cobrado da Nação pelas carretas paralisadas: há um golpe em pleno curso por
ditaduras acalentadas por bandos irresponsáveis da direita bárbara e da
esquerda cínica. A primeira exige intervenção militar e a segunda, Lula livre e
presidente de novo. Quem vai ganhar? Melhor não apostar. O prezado leitor
certamente perderá, no mínimo, o valor da aposta.
O apressadinho de cotovelos apoiados na janela da frente
de casa pode até imaginar: “A culpa é do Temer, então, que ele se dane”. É
mesmo? Vamos aos fatos. O autor destas linhas tem 67 anos de idade e é do tempo
do trem de ferro e das eclusas permitindo a navegação de balsas e barcaças
pelas inúmeras bacias hidrográficas brasileiras. Tinha 4 anos quando o mineiro
Juscelino Kubitschek, descendente de checos e telegrafista de origem
profissional, apostou todas as nossas fichas no modal rodoviário. Desde que o
simpático pé de valsa de Diamantina deixou o governo, há 57 anos, as ferrovias
enferrujaram-se, o transporte hidroviário é um sonho distante e as rodovias são
um imenso buraco com bordas asfaltadas, à exceção das privatizadas a custo de
pedágio.
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