Lava Jato denuncia segundo escalão por roubalheiras na Petrobrás.

O ex-gerente da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira chegou a usar a Lei de Repatriação para lavar dinheiro de propina. Os procuradores apontaram que o patrimônio do ex-gerente passou de R$ 9,2 milhões para R$ 54,5 milhões depois que ele realizou a regularização cambial.

Os procuradores do MPF que comandam a Operação Lava Jato no Paraná, denunciaram ontem os ex-gerentes da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira, Edison Krummenauer e Maurício Guedes pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A denúncia também inclui os empresários Luis Mario da Costa Mattoni, Marivaldo do Rozario Escalfoni e Paulo Roberto Fernandes, administradores da Andrade Gutierrez, Akyzo e Liderrol, respectivamente.

É o segundo escalão da estatal.

Os gerentes atuaram em um esquema criminoso na área de gás e energia da Petrobras que levou ao desvio de mais de R$ 150 milhões. Os ex-gerentes teriam sido responsáveis por fornecer informações privilegiadas às empresas indicadas por Escalfoni e Fernandes que, assim, venciam as licitações promovidas pela estatal. Os empresários, em contrapartida, repassavam propina aos ex-gerentes através de intermediários, segundo a denúncia. Quando os pagamentos não eram realizados em espécie, os operadores quitavam despesas pessoais dos agentes públicos ou transferiam o dinheiro para contas bancárias na Suíça.

3 comentários:

Anônimo disse...

Esses ficaram bilionários e o prejuízo para os trouxas do povo pagar através de mais e mais impostos, isso tudo além dos exorbitantes 1/3 do meu salário para o Imposto de Renda.

Anônimo disse...

Cada mais provado que ser honesto no Brasil é receber atestado de trouxa.

Anônimo disse...

Em TODAS ESTATAIS, neste momento, está havendo corrupção, em todos os níveis.

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