Hoje poderão cair os dois diretores que o PT ainda mantém no comando do Trensurb, a estatal federal que opera o trem metropolitano de Porto Alegre:
Francisco Jorge Vicente, Diretor de Administração e
Finanças, indicado pelo PT, assumiu em 27/04/2016.
-Bacharel em Geografia – UFRGS
Entrou na Trensurb como operador de trem, foi presidente
da CUT, trabalhou no governo Tarso e foi assessor executivo da Trensurb.
Antônio Giovani Fredrich de Mattos, Diretor de Operações,
indicado pelo PT, assumiu em 27/04/2016
- Graduação em Engenharia Civil pela PUC
Entrou na Trensurb com Controlador de Operação, depois
assumiu os cargos de chefia, gerencia, assessor executivo.
Tem reunião do Conselho de Administração.
O presidente, Francisco Horbe, foi o único nome indicado até agora pelo governo Temer.
7 comentários:
Não precisam não, é só não obedecerem e pronto.
Vamos PRIVATIZAR , depois ???
Tem que investigar quem foi que autorizou erradamente a compra de locomotivas para uso no subsolo em vez das de uso céu aberto, cujos rolamentos não podem pegar água da chuva e agora estão paradas, por meio ano, esperando a reforma, prejudicando vergonhosamente os usuários do metro. vai ficar assim? ninguém vai ser responsabilizado? Se fosse na iniciativa privada o incompetente iria para a rua e com o CV manchado. Tem que fazer uma limpa neste Trensurb. Além do mais escadas rolante e elevadores que nunca funcionam, estações em pessimo estado nunca foram repintadas desde os anos 90.
Joel Robinson
Grêmio irá pagar pelo vandalismo/destruição dos vagões do Trensurb???
ja deveria ter privatizado assim como é feito no 1 mundo- privatizaçoes e terceirizaçoes
Joel, está certa sua observação. Esta especificação foi elaborada a 6 mãos, passando pelo Trensurb, pelo escritório do MetroPoa e pela empreiteira patrocinadora. Os motivos são fáceis de se imaginar.
Ao Sr. Joel Robinson:
Os trens novos da Trensurb são do mesmo modelo que rodam na CPTM em SP e Supervia RJ.
Os truques com seus rodeiros e rolamentos são idênticos aos utilizados nos trens da CBTU Belo Horizonte e Metrô de Recife.
Em todos estes casos os trens operam em superfície, logo, não existe essa história de que os trens não podem pegar chuva.
Pergunte a qualquer Engº Mecânico e saberás que nenhum rolamento pode entrar em contato com água, pois isso reduz drasticamente a vida útil do mesmo, sendo necessário que sejam desmontados, limpos e relubrificados.
O que ocorreu nesse trem entregue pelas empresas Alstom e CAF ( os truques são de produção CAF), foi um defeito de qualidade que provocou a infiltração de água para dentro das caixas dos rolamentos que deveriam ser seladas.
Defeitos de qualidade e projeto ocorrem rotineiramente mesmo em industrias consagradas como a automotiva, muitas vezes gerando recall em milhões de veículos ao redor do mundo.
Nesse caso, a culpa pelo defeito não é do proprietário do veículo que "autorizou" o pagamento de um veículo com defeito. O fato é que o dono só descobre o defeito algum tempo depois e os responsáveis são os fabricantes.
No caso da Trensurb, as empresas estão realizando o conserto e substituição dos componentes que foram comprometidos sem qualquer custo para a Trensurb, assim como acontece em qualquer recall automotivo.
Além disso, a Trensurb está aplicando multa milionária nas empresas, devido ao prejuízo causado pela indisponibilidade dos trens.
Nesse caso, a conduta da empresa tem sido perfeita e não há que se criticar, muito pelo contrário, deve-se parabenizar os responsáveis que tiveram coragem de retirar os trens de circulação para pressionar as empresas para a realização imediata do recall.
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