As vendas do comércio varejista restrito (que exclui os
segmentos de veículos e motos, partes e peças e de material de construção)
recuaram 0,3% na passagem de junho para julho, excetuada a sazonalidade, de
acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada ontem pelo IBGE. Este resultado frustrou as expectativas do mercado, que apontava
para alta de 0,3% e da mediana do mercado indicava estabilidade, segundo coleta
da Agência Estado. Em relação ao mesmo período do ano passado, a atividade
varejista mostrou retração de 5,3%, acumulando, assim, queda de 6,7% nos
últimos doze meses. Seis dos oito setores pesquisados contribuíram de forma
negativa para o resultado.
O destaque ficou por conta do segmento de tecidos,
vestuário e calçados, que recuou 5,8%, quase revertendo a alta acumulada de
6,3% registrada nos três meses anteriores. Também vale destacar as vendas de moveis e eletrodomésticos, que mostraram contração de 1,0% na margem, assim
como o desempenho do setor de hipermercados, supermercados, produtos
alimentícios, bebidas e fumo, com recuo de 0,3% no mês, revertendo um
crescimento de igual intensidade observado em junho.
A despeito da contração do
volume de vendas, a receita nominal avançou 0,7% ante junho, também descontados
os efeitos sazonais. Essa foi a quarta elevação consecutiva na série. Na mesma
direção, o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que considera todos
os setores, recuou 0,5% na margem em julho, descontados os efeitos sazonais.
Um comentário:
Numa hora o comércio vende bastante, arrecadação não acompanha, e daí falam que recuou ? Haí tem gato na tumba.
Postar um comentário