Redução drástica do consumo de cimento sinaliza queda brutal na construção civil

Em nota que publica hoje no jornal O Globo, George Vidor informa que o consumo de cimento este ano vai encolher cerca de 10%. E no ano que vem provavelmente outros 10%. 

A explicação é simples: 

- Há muitas obras terminando e poucas começando. 

A queda vertiginosa dos investimentos é o lado mais terrível da atual crise econômica, em razão da degradação das finanças públicas e das dificuldades em que o setor privado esbarra para levar adiante novos empreendimentos. 

Em novembro, a redução no consumo de cimento passou de 15%.
            
A construção civil foi um dos motores do crescimento da economia a partir de 2005, e acabou sendo uma das responsáveis pelo “apagão” de mão de obra que o Brasil enfrentou em 2012 e 2013. O consumo de cimento chegou a ultrapassar o patamar de 70 milhões de toneladas anuais. Manteve-se assim até 2014. Quando o calendário virou, entrou em trajetória de declínio acelerado e pode recuar para a casa de 60 milhões no fim de 2016. A indústria se preparou para a expansão do mercado e hoje tem capacidade para produzir cem milhões de toneladas.

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