Ao lado, delação envolvendo o tesoureiro, velho tarefeiro do PT - um cumpridor de ordens da cúpula.
O repórter Humberto Trezzi, jornal Zero Hora, explica nesta matéria a origem do apelido"Moch", aplicado por aliados e adversários no tesoureiro do PT, Vaccari Neto. Ele está atrás das grades. Entre os envolvidos na coleta da propina, apelido do
ex-tesoureiro vinha da mochila que seria usada para levar dinheiro. Vaccari Neto não gostava de usar malas e nem cuecas para conduzir o dinheiro sujo para o PT.
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João Vaccari Neto era conhecido entre os coletadores de
propina da Petrobras pelo apelido de Moch. É diminutivo de "mochila",
objeto que o tesoureiro do PT costuma usar em suas constantes viagens pelo
país. Ele também carregaria ali parte do dinheiro recebido — como Caixa 2
ou suborno mesmo — segundo ironizou, em depoimento, Pedro Barusco,
ex-gerente de Serviços da Petrobras e um dos maiores delatores da Operação
Lava-Jato.
A PF investiga Vaccari em pelo menos meia dúzia de
episódios nebulosos. Um deles é a coleta sistemática de propina para o Partido
dos Trabalhadores, firmada numa reunião em Milão, na Itália, em 2011. O
tesoureiro do PT não teria estado lá, mas teria estabelecido os percentuais que
teriam de ser destinado à agremiação (em torno de 2% de todo negócio feito pela
diretoria de Serviços da Petrobras). O delator Barusco esteve num jantar na
cidade italiana, em outubro daquele ano, junto com Renato Duque (diretor de
Serviços da estatal de petróleo), Julio Camargo (lobista da empreiteira
Toyo-Setal) e integrantes da Sete Brasil (empresa formada pela Petrobras e
sócios privados para aluguel de sondas do pré-sal). Como a Petrobras se transformou na galinha dos ovos de
ouro nacional
Por que a Operação Lava-Jato deve mudar o Brasil para
melhor
Eles teriam aberto 19 contas em nove bancos, a principal
delas no suíço Cramer. Todo esse dinheiro já foi rastreado pelo Ministério
Público Federal (a partir das informações de Barusco) e congelado, podendo ser
devolvido ao Brasil ao longo do processo da Lava-Jato. Barusco, no depoimento,
disse que o PT recebeu mais de US$ 200 milhões desde aquele ano (em propina
disfarçada de doação legal, malas de dinheiro e repasses às contas no Exterior)
e reclamou "da distribuição injusta feita por João Vaccari Neto".
Vaccari, questionado na CPI da Petrobras, admitiu ter
encontrado Barusco e Duque algumas vezes, mas negou que falassem de propina.
Outro fato que ele nega é que seja propina o recebimento de R$ 400 mil por
parte de sua mulher, via contrato com a CRA, uma empresa de Carlos Alberto
Costa, doleiro preso pela Lava-Jato. Ele disse que era para saldar débitos da
compra de uma casa. Já Costa declarou à PF que o dinheiro era disfarce de
suborno a Vaccari envolvendo fundos de pensão. Essas são as principais razões da
prisão do tesoureiro do PT.
5 comentários:
Quem pode rir disso são outros países ... nós todos temos que nos envergonhar por terem metido a mão no dinheiro público por tanto tempo.
Um dos motivos da carga tributária e do preço absurdo dos combustíveis era e é esse bando de políticos putrefentos.
Chega!!!
Esse Vaccari vai adorar a prisão no CPM em Curitiba. Agora verá com inveja como ficaram mensaleiros na Papuda, onde as condições eram bem diferentes, agora é cela coletiva, para dormir e fazer as necessidades fisiológicas agachado. Logo poderá ter a companhia do Zé Dirceu que não é mais réu primário e acabaram as regalias de semi-aberto.
Os corruptos do PT começam a serem lavados a jato, falta resgatar essas somas milionárias (que deveria retornar 40% para PF, para aumentar efetivo e equipar melhor).
O ACORDÃO DOS BANQUEIROS, FHC E LULLA (mais uma vez...)
Então ficamos assim: Afastamos a Anta gorda, livramos a cara do Lullinha, abafamos a Lava-Jato, abafamos os rolos do CARF, soltamos os empreiteiros… e...tudo continua como d'antes no quartel de Abrantes…. @fitzca
A cunhada do Vaccari já assumiu a Prefeitura de Santo André???
Tadinho ele e Marcolla são dois perseguidos políticos , como estes coxinhas são cruéis e mentirosos!
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