Morales avança para a reeleição com a imprensa sob controle

“Na Bolívia há liberdade de expressão. O que não há é liberdade depois de se expressar.” A frase irônica é do senador de oposição Roger Pinto Molina, refugiado em Brasília há mais de um ano. O presidente Evo Morales, que já vislumbra uma vitória nas eleições deste domingo, construiu seu poder nestes oito anos de governo com base na riqueza produzida pelo gás, minério e agropecuária do país, mas também com quase a aniquilação da oposição: alguns chamam de forma irônica os que ficaram na disputa como “opositores domesticados”. Segundo a ONU, a Bolívia tem mais de 700 refugiados políticos no exterior.

. Segundo reportagem do jornal O Globo deste domingo, a hegemonia do líder do Movimento ao Socialismo (MAS) se estendeu também aos meios de comunicação. Às vésperas das eleições, é mais fácil ver uma reportagem policial sensacionalista na TV do que um analista político abordando a corrida presidencial. — Nas principais redes, Bolivisión e Unitel, já não há programas políticos — observa Raúl Peñaranda, autor do livro “Control remoto”, que analisa a estratégia do governo Morales para a imprensa.

Neste caso, não foi o confronto como fez o chavismo, na Venezuela, ou Rafael Correa, no Equador, ou mesmo o kirchnerismo, na Argentina. — O controle dos meios na Bolívia é muito mais sutil. Hoje, 80% dos meios estão em mãos privadas. Mas em poucos anos a direção editorial foi retirada dos grupos independentes — denuncia Peñaranda. — Por uma questão de censura ou autocensura, são poucos os que se atrevem a falar contra o governo.

. O próprio Morales reconheceu semanas atrás o desaparecimento gradual da imprensa independente. — Em declaração ao jornal “El Deber”, o presidente disse que quando chegou ao governo “80% ou 90% dos meios eram opositores”, independentes, diríamos nós. E agora restam “10% ou 20% de meios opositores” como ele diz — recordou Peñaranda.

10 comentários:

Anônimo disse...

Quando tu fala em liberdade de expressao tu ta falando em fazer campanha escancarada para um determinado candidato, isso nao e democracia.

Oswald disse...

Para o cara das 12:42, Definitivamente você não entende de liberdade de expressão nem de democracia. Se eu quiser fazer campanha para meu candidato em meu blog, que faz parte das liberdades democráticas, eu faço. Quero ver você fazer o mesmo num pais sem essas liberdades democráticas, como é o caso da Bolívia.
Na verdade o que te molesta é que o blogueiro de apoio a um candidato que não é o teu. Se fosse o teu estaria tudo bem.
Cria teu próprio blog e defende teu candidato. É possível e a democracia e liberdade do Brasil te permite.

Anônimo disse...

que estranho...

democracia pra mim é exatamente o que o Políbio faz...

quem quiser fazer campanha para outro candidato, que se sinta livre para tal...

democracia é exatamente ter essa liberdade de escolha...

Anônimo disse...

O Brasil e para os bolivianos o que os EUA sao para os Cubanos e Venezuelanos, ou seja, um Porto Seguro.

Anônimo disse...

Políbio lamentavelmente a Bolívia é mais um país que está sucumbindo ao comunismo bolivariano, e você esqueceu de dizer que o Evo construiu seu poder e intimidação com base na riqueza produzida pela coca, porque tenho certeza que a Bolívia deve ser o país maior produtor e exportador de coca e cocaína estimulado pelo governo cocaleiro e criminoso.
Se Deus quiser o Aécio irá ganhar essas eleições, se não houver nenhuma fraude, e o Brasil terá que prioritariamente fortalecer o controle das fronteiras com todas esses países bolivarianos, fortalecendo o Exército e a Polícia Federal.

Anônimo disse...

Pelo menos esse Evo Morales tem o meu respeito! Ele tem aquilo roxo!

Ele peitou o estado sionista chamado Israel, o responsável pelo extermínio dos palestinos - palestinos, estes, que são os verdadeiros e legítimos donos da Palestina.

Anônimo disse...

Coitado do PTISTA das 12:42, é trouxa ou burro!

Para qualquer uma das duas opções acima, enquanto o lugar dele é no esgoto, esgotosfera!


Anônimo disse...


Este ÍNDIO COCALEIRO, tinha que devolver as instalações da Petrobrás que ele encampou.
Se o Brasil fosse um país sério, já teria invadido a Bolívia para retomar o que nos foi usurpado.
Infelizmente, nossos militares passam fazendo ginástica nos quartéis, ou correndo e urrando nas ruas.

Anônimo disse...

O maior investimento do governo boliviano é mandar miseráveis para o Brasil e ajudar africanos passarem nas nossas fronteiras.Vai alterar a etnia para pior.

Anônimo disse...

Anônimo das 23:36, quem não zela pelo seu próprio território, tem razão para reclamar de algo, quando alguém adentra o seu espaço - espaço, este, entregue às moscas, sem proteção, sem fiscalização etc?

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